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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MEGA EVENTOS

Nos próximos anos acontecerá no Brasil os maiores eventos esportivos do Mundo, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 com 12 sedes nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo e as Olimpíadas em 2016 com sede na cidade do Rio de Janeiro.

Um Mega Evento não traz consigo apenas o brilhantismo de competições mundiais, as causas e consequências são maiores do que possam parecer ou representar para o público em geral.

Fala-se muito no legado que os eventos realizados no país devem deixar para a população e também no custo da realização das obras. Afinal não é somente o acontecimento em si que deve ser planejado, transportes durante o evento, acessibilidade do espectador, conforto, rede hoteleira, etc.

Falando de Copa do Mundo que será realizada logo, foi assinado pelas cidades sedes, um termo de responsabilidade contendo 95 obras de mobilidades urbana julgadas necessárias para a realização do evento, a maior dificuldade ficará por conta dos aeroportos que frequentemente passam por problemas e ainda não tem capacidade para suportar o número de pessoas que cada cidade irá receber.

No Brasil as ações são adiadas, deixadas para serem realizadas perto das “datas limites” e acabam gerando um custo maior do que o planejado. Alguns especialistas já deram declarações afirmando que: “somos o país do puxadinho”. Alguns estádios que serão construídos nem começaram suas obras ainda e uma construção dessa magnitude precisa de um bom tempo para ser concluída.

Para as Olimpíadas há mais tempo, mas como é apenas uma cidade sede, envolve todos os esportes e um grande número de participantes a preocupação é ainda maior. A estrutura ofertada deverá ser em maiores proporções do que a Copa do Mundo e ainda há o Complexo da Vila Olímpica.

Voltando a falar do legado que os eventos devem deixar, primeiro não sejamos inocentes de pensar que todo esse dinheiro gasto poderia ser utilizado para melhorar a saúde, educação saneamento, pois isso não acontecerá. Esses investimentos não vêm da mesma fonte.

Passamos a analisar alguns casos: o estádio que será construído em Manaus, por exemplo, com um custo perto de 400 milhões ficará, depois da Copa do Mundo para quem? Para a disputa do clássico entre Nacional e São Raimundo? O Estádio de Brasília para o clássico Gama e Brasiliense?

O legado olímpico é tão complicado quanto o da Copa do Mundo. Alguns esportes que serão disputados não têm qualquer tradição no país e com certeza nunca mais serão vistos pela população. Um dos motivos é o alto custo dos equipamentos necessários para prática. Outro é que algumas obras não servirão para eventos posteriores, caso de algumas construções realizadas para os Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro em 2007 que não servirão para as Olimpíadas apenas 9 anos depois como o Parque Maria Lenk construído em cima de uma área de pântano que não pode ter sua capacidade aumentada para entrar na exigência olímpica e está parada há um bom tempo, fechada inclusive para treinamentos.

Vejamos o lado positivo também. Caso seja realizado como está na teoria, a infra estrutura que será construída ou reformada melhorará a qualidade de vida da população como, por exemplo, o transporte público que é assunto recorrente na lista de preocupação do Comitê Olímpico Internacional.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

GRENAL

É o maior clássico do Brasil, também considerado um dos maiores do mundo sendo comparado a Boca x River, Barcelona x Real Madrid, Inter de Milão x Milan.

A relação entre Grêmio e Inter é tão intensa que dificilmente os 2 clubes estão em ótimas fases, esse ano pode ocorrer o contrário já que os 2 participarão da Libertadores, uma Final, semifinal ou um confronto nas fases de mata-mata seria o ápice do clássico nesse século.

Tudo começou em 1909 após a fundação do Sport Club Internacional (Grêmio Foot-Ball Portoalegrense já existia há 6 anos) que resolveu escolher o Grêmio como primeiro adversário e que resultou no marcante 10x0 para o Grêmio. Mas a expressão “Grenal” só surgiria em 1926 por um jornalista.

Até a década de 30 o Grêmio levou vantagem nos grenais, liderando as estatísticas do confronto. Na década de 40 até meados da década de 50 o domínio foi colorado durante a época do time que ficou conhecido como “Rolo Compressor”. A partir da abolição do preconceito racial pelos gremistas e a inauguração do Estádio Olímpico em 1954, o tricolor passou a dominar o Campeonato Gaúcho sendo Penta e, após um título do Inter, Heptacampeão. A vantagem foi invertida após a inauguração do estádio Beira-Rio em 1969, nos anos 70 o Inter sagrou-se Octacampeão Gaúcho e Tricampeão Brasileiro.

Mais recentemente nos anos 80 e 90 houve um amplo domínio gremista, onde o clube conseguiu seus principais títulos: 1 Mundial, 2 Libertadores, 2 Campeonatos Brasileiros, 3 Copa do Brasil (ganhou mais uma em 2001). Nos anos 2000 a vantagem trocou de lado novamente, o Inter foi Tetracampeão Gaúcho e conseguiu o título Mundial e 2 Libertadores.

Alguns clássicos ficaram marcados na história do confronto. Além do primeiro já citado, outros como a vitória colorada por 7x0 na casa do adversário, O “Grenal Farroupilha” em 1935 com vitória e título metropolitano do Grêmio (campeonato disputado na época) por 2x0, o “Grenal do Século” vencido pelo Inter de virada por 2x1 válido pela Semifinal do Camponato Brasileiro, o “Grenal de Ronaldinho Gaúcho” com vitória do Grêmio por 1x0 e show do jogador em cima do Dunga, O “Grenal do milésimo gol” marcado por Fernandão na vitória por 2x0 e o primeiro Grenal Internacional oficial em 2004 com vitória colorada por 2x0 na Sulamericana.

O assunto Grenal é recorrente em roda de amigos sempre que há um caso polêmico, seja em época de contratações ou durantes as decisões dos campeonatos onde cada torcedor sempre tem sua razão, assim como na política ou na religião.

Mas o Grenal não fica apenas dentro das 4 linhas. A rivalidade fora de campo prossegue como, por exemplo, um dos últimos fatos sobre a Copa do Mundo de 2014 onde as duas equipes demonstraram interesse em sediar o evento, o Inter com uma grande reforma no estádio Beira-Rio e o Grêmio com a construção de um novo estádio, a Arena Tricolor.

Outro fato fica por conta dos patrocinadores, até hoje nenhuma empresa Gaúcha teve coragem de mostrar sua marca em apenas uma camisa com o receio de ficar rotulada como a marca do Inter ou a marca do Grêmio podendo perder clientes do clube rival. Caso atual do Banrisul e a da Tramontina.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ESPECIAL INTER E GRÊMIO

Especial Inter

Fundado em 1909, o Sport Club Internacional é conhecido como Colorado Gaúcho. Tem uma relação estreita com a torcida o que leva a ser chamado o “Clube do Povo”, tal expressão faz parte do Hino oficial. Outro apelido é o “Rolo Compressor” alusivo ao time da década de 40 e 50. Atualmente a torcida chama o clube de “Campeão de Tudo”.

O mascote oficial do Inter é o Saci desde a década de 50, recentemente foi criado mais um para ações de marketing, o macaquinho Escurinho. Em 1969 foi inaugurado o estádio Beira-Rio localizado às margens do Rio Guaíba, hoje passa por reformas para sediar a Copa do Mundo de 2014. Atualmente é o clube com maior número de associados do Brasil e o sexto maior do mundo com mais de 100 mil sócios.

O Clube que já liderou o Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (atual segundo lugar) tem como principais títulos as duas Copa Libertadores da América de 2006 e 2010 e o título Mundial de Clubes em 2006 vencendo o Barcelona. Essa década, junto com a de 70 onde foi tricampeão nacional, são os principais anos do clube que tem como principais ídolos Manga, Taffarel, Figueroa, Gamarra, Caçapava, Falcão, Carpeggiani, Nilmar, Fernandão, Claudiomiro, Escurinho, Valdomiro, Christian, entre outros. Do elenco atual destacam-se Índio, Guiñazu, Tinga, Giuliano e D’Alessandro (esses 2 últimos recém convocados para Seleção de seus respectivos países).

A equipe que já vestiu Adidas, Le Coq, Olympikus, Perusso, Umbro, Rhumell e Topper, atualmente tem como fornecedor de material esportivo a Reebok.

Especial Grêmio

Fundado em 1903, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é também conhecido por vários apelidos como Tricolor Gaúcho, Tricolor dos Pampas e, o que a torcida mais gosta de chamar atualmente, Imortal Tricolor. Tal apelido não apareceu sem méritos e foi consolidado no jogo contra o Náutico, intitulado “A Batalha dos Aflitos” onde o Grêmio venceu com sete jogadores em campo, após quatro expulsões.

Desde 1946 tem como mascote o Mosqueteiro, em 1953 foi criado o Hino atual do clube e um ano depois teve inaugurado o estádio Olímpico Monumental. Há um planejamento para a construção de um novo estádio na Zona Norte de Porto Alegre, a Arena Tricolor, o objetivo é o estádio estar nos padrões FIFA podendo receber competições Internacionais.

Líder do Ranking da Confederação Brasileira de Futebol tem como principais títulos as Copa Libertadores da América em 1983 e 1995 e o Mundial de Clubes em 1983 vencendo o Hamburgo. Esse último revelou seu maior ídolo Renato Gaúcho que marcou os 2 gols da final e hoje é o treinador do time. Esses títulos foram conquistados nas décadas de maior expressão do clube, 80 e 90 onde conseguiu os títulos nacionais. Tem ainda como ídolos Adilson, Ancheta, Baltazar, China, Danrlei, Jardel, Mazarópi, Valdir Espinosa, entre outros, todos eles imortalizados na calçada da fama do clube.

Do elenco atual se destacam o goleiro Victor e o meia Douglas recém convocados para Seleção Brasileira. O clube ainda busca a contratação de sua maior revelação, Ronaldinho Gaúcho. Recentemente a Topper fechou como fornecedora de material esportivo do clube que já vestiu Olympikus, Adidas, Penalty, Kappa e Puma.