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quinta-feira, 31 de março de 2011

EDUCAÇÃO FÍSICA, AULA DO PÁTIO?

Preferência da maioria dos alunos, as aulas de Educação Física são frequentemente alvo de erradas definições por parte dos mesmos, dos professores de outras disciplinas e das pessoas em geral. No meio desse grande dilema, até mesmo o professor da disciplina se perde nos objetivos propostos e na razão da aula de Educação Física a partir de alguns fatos.


Os meios de comunicação remetem às aulas de Educação Física o poder de revelar novos talentos esportivos para que o Brasil torne-se uma potência olímpica. Sabemos que isso fica a cargo das escolinhas, dos clubes, do dom pessoal e não das aulas. Nas aulas pode haver preparação para a formação de equipes da escola visando competições escolares, mas sem o compromisso de formar atletas de alto nível, para que os alunos sem uma pré-disposição ao esporte, não fiquem prejudicados por não conseguirem acompanhar os demais nas atividades seja em sala de aula ou fora dela.


A parte teórica das aulas de Educação Física é de extrema importância para que a prática possa ocorrer da melhor forma possível. Essa parte em sala de aula vem sendo resgatada pelos atuais professores, pois em certo momento da história foi deixada de lado e virou hábito dos alunos irem para o pátio, salão ou ginásio no horário dessas aulas, somente para a prática, esquecendo que precisam da teoria para entender o porquê da prática.


Repensar a existência das aulas de Educação Física é um processo fundamental para uma reformulação de como a disciplina deve ser tratada, mas isso fica difícil partindo de apenas um professor dentro da escola. Tal ação deve ser pensada como coletiva, abrangendo além da área da Educação Física para que possa chegar até os alunos consolidada e fundamentada.


A Educação Física pode despertar o gosto pelo esporte, preferência por atividades físicas, momentos de ocupação para o bem estar e é um desperdício ser uma disciplina onde, no pensamento do aluno, serve apenas para sair da rotina de sala de aula, a famosa aula do pátio e por isso é tão aguardada.

sábado, 5 de março de 2011

A CULTURA ESPORTIVA DA SOCIEDADE

A cultura esportiva frente à sociedade está sempre em um desenvolvimento crescente. Praticamente toda a população brasileira é ligada a algum tipo de esporte ou atividade física. Certamente que em geral a preferência é pelo Futebol, seja em casa assistindo, no campo ou na quadra jogando ou até mesmo em campinhos de várzeas.

Cada país e região do mundo têm uma característica específica. Países nórdicos e a Rússia têm como principal atividade, esportes na neve, que tem sua prática facilitada devido ao clima. E não apenas profissionalmente, mas também como atividade física e lazer. Enquanto que nos Estados Unidos a prática de atividades esportivas é mais ligada à carreira profissional, já que a grande parte da população prefere conferir o esporte através dos meios de comunicação.

Voltando para o Futebol no Brasil, a cultura de ir aos estádios caminha na contramão da paixão da população pelo esporte. No país só é possível ver um estádio completamente lotado em decisões de campeonatos ou clássicos estaduais. Jogos sem muita importância da primeira divisão nacional costumam preencher cerca de 30% da capacidade em média. Na Alemanha onde o Futebol também é o preferido da população a média do campeonato Nacional chega a 95% da capacidade dos estádios (cerca de 50 mil pessoas em média).

Esse fato se deve há muitos fatores como a falta de estrutura física dos locais dos jogos, as dificuldades de acesso ao estádio, a falta de segurança, o preço elevado dos ingressos (em países de primeiro mundo não se encaixa porque o Futebol é elitizado e mesmo assim há o comparecimento do público), ou até mesmo a extensão geográfica do país.

A Copa do Mundo está chegando e será que essas dificuldades serão “dribladas” e a população brasileira poderá fazer a festa que um evento desse porte merece, durante e principalmente após a competição? Espera-se que o tão falado legado da Copa do Mundo possa proporcionar acesso a todos, mesmo sabendo da imensidão que é o Brasil e das dificuldades de se cumprir as metas estabelecidas para a realização da Copa no país.