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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A DEFESA NA COPA AMÉRICA

A Copa América chegou ao fim. A competição ficou marcada por muitos empates e jogos muito ruins. Não fosse o “mata-mata” e as disputas de pênaltis praticamente não teríamos emoção.


As seleções se destacaram principalmente pelo excelente sistema defensivo e isso proporcionou a baixa média de gols e o fracasso dos ataques.


A Seleção Uruguaia, uma das finalistas, chegou até essa condição demonstrando ser uma Seleção constante e regular no ataque e muito sólida na defesa com 3 empates e 2 vitórias. O outro finalista, o Paraguai, não venceu nenhuma partida até então, mas não perdeu também, empatando seus 5 jogos.


Essa fórmula de disputa de grupos com poucas seleções e muitos classificados proporciona curiosidades como essa, assim como na Copa do Mundo que recentemente a Seleção da Suíça foi eliminada da competição sem levar nenhum gol.


Sobre as seleções favoritas, Brasil e Argentina não tiveram força ofensiva para passar pelas retrancas dos adversários e o talento individual não apareceu como se espera em momentos difíceis. Como já se imaginava, a fragilidade do sistema defensivo de ambas apareceu comprometendo a continuidade na competição.


As duas foram eliminadas na decisão por pênaltis para os dois finalistas e os principais jogadores viraram motivo de piadas nos veículos de comunicação.


Enfim, nessa Copa América os ataques não tiveram vez. O Uruguai levou apenas 3 gols e o Paraguai não venceu nenhum jogo, com isso o jovem Muslera e o experiente Villar (goleiros do Uruguai e Paraguai respectivamente) se destacaram juntamente com alguns jogadores de defesa. A defesa venceu!

terça-feira, 19 de julho de 2011

A COPA AMÉRICA E O PESO DA AMERELINHA

A Copa América está chegando à fase de eliminatórias. Menos mal que jogos desse tipo tendem a ser, pelo menos, mais envolventes porque até agora os jogos não empolgaram.



A baixa média de gols da primeira fase é um dos motivos da queda de popularidade da competição. As seleções entram campo pensando primeiro em defender e a baixa qualidade técnica dos jogadores de meio campo em geral dificulta as ações ofensivas. A bagunça que virou a Copa América também desprestigia muito, uma vez que, o Japão foi convidado para jogar depois a Espanha (felizmente não participaram), algumas seleções participando com seleções de idades olímpicas (máximo 23 anos).



Um fato que vale ser destacado é que os principais jogadores das seleções que jogam na Europa começaram a competição após o fim da temporada desgastante do velho continente e não tiveram férias para descanso. Essa maratona de jogos em sequência prejudica o rendimento do atleta.



Sobre a Seleção Brasileira, primeiro uma rápida crítica a imprensa que pediu uma seleção ofensiva quando Dunga era o comandante e agora que Mano Menezes colocou em campo tais jogadores pedem uma Seleção mais conservadora. Na verdade querem, de qualquer modo, um time que vença de goleada e ponto.



Outro fato é o peso da camisa “Canarinho”. Alguns jogadores que já se aposentaram vestiam a camisa do Brasil e jogavam tanto ou mais do que em seus clubes, mas foram poucos, Ronaldo, Romário, Taffarel, Dunga, Bebeto, Roberto Carlos e talvez mais algum.



Atualmente vemos jogadores que desequilibram em suas equipes e que na seleção não conseguem jogar bem. No caso do Messi da Argentina é diferente, pois o problema lá são os companheiros de baixa qualidade, principalmente na defesa. Na Seleção Brasileira fica apenas o fato da falta de vontade de representar uma nação, fato confirmado nos minutos em que Ronaldo estava em campo para sua despedida, que foram os únicos 15 minutos que o Brasil jogou com vontade e excelência esse ano.


(Texto escrito dia 15/7)

domingo, 3 de julho de 2011

BRASIL COM CARA DE BRASIL

A Seleção Brasileira de Futebol já foi considerada a melhor do mundo sem comparações e com muita razão. Afinal, é o único país Pentacampeão mundial. Nos últimos anos essa história vem mudando e outras Seleções estão em alta.



Estamos próximos de mais uma competição, a Copa América que será disputada na Argentina, principal rival da Seleção Brasileira. Certamente a pressão sobre os “hermanos”, será imensa já que eles contam com o brilhantismo do melhor jogador do mundo na atualidade, Lionel Messi.



O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, convocou, praticamente, o que temos de melhor no momento, mas isso ainda não é o bastante, pois colocar as peças certas pra jogar será fundamental para o êxito não só na competição continental, mas futuramente nas Olimpíadas e na Copa do Mundo.



Houve épocas que as outras Seleções que iriam enfrentar o Brasil colocavam em campo um time visando defender-se, já que, se tratavam dos melhores do mundo, mesmo em 1994 com uma seleção fraca tecnicamente isso aconteceu e o Brasil levou o Tetra pra casa.



Não se pode deixar de citar a Seleção de 1958 que tinha Didi, Djalma Santos, Castilho, Zagallo, Pelé, Garrincha, Zito, Vavá, etc. A Seleção de 1970 que tinha Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Gérson, Tostão, Pelé, Rivelino, Félix. A Seleção de 1982 que tinha Toninho Cerezo, Sócrates, Júnior, Falcão, Zico, etc. Consideradas as melhores de todos os tempos.



Esse ano a Seleção terá Júlio César, Thiago Silva, Daniel Alves, Lucas Leiva, etc. Mas o principal é que finalmente podemos ter uma Seleção equilibrada, visando o ataque, pois na frente deverá aparecer, Robinho, Ganso, Neymar e Pato ou ainda Lucas (São Paulo) no lugar de Robinho que será o ataque nas Olimpíadas. Esses últimos quatro com um talento imenso a ser desenvolvido e com características diferenciadas. Somadas, suas idades não passam de 80 anos.



Está mais do que na hora de retomar a liderança mundial no Futebol e isso começa agora durante a Copa América com uma Seleção que pode encantar como as citadas anteriormente e fazer os adversários temerem o Futebol Brasileiro novamente.