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sábado, 6 de agosto de 2011

GENIALIDADE

Recentemente os amantes do futebol foram presenteados com um jogo que entrou para a história do Futebol e deverá ser lembrado por um longo tempo. Santos e Flamengo, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, fizeram na Vila Belmiro (Estádio do Santos) uma partida “épica”.


Os dois clubes jogam de forma muito ofensiva, com troca de passes rápidos sempre na direção do gol adversário e não abriram mão dessa forma de jogar por estarem enfrentando um adversário considerado forte. O resultado das atuações foi o placar final de 5x4 para o Flamengo em um jogo cheio de emoções para os espectadores.


Os destaques individuais não poderiam ser diferentes. Neymar de um lado e Ronaldinho Gaúcho do outro construíram jogadas, dribles incríveis e gols, dignos de gênios da bola. O jogador santista fez 2 e o flamenguista fez 3 gols.


Mesmo o Santos abrindo 3 gols de diferença, o Flamengo não se abateu e buscou o empate no primeiro tempo que teve ainda um pênalti perdido pelo clube paulista. No segundo tempo nada de pé no freio, mais 3 gols deram os números finais ao jogo e a virada do clube carioca.


Em 2005 a final da Liga dos Campeões da Europa entre Milan e Liverpool foi um jogo semelhante, pois o Milan abriu 3 gols no primeiro tempo e no segundo o Liverpool conseguiu o empate 3x3 e levou o título nos pênaltis. A diferença é que além do espetáculo se tratava de uma final.


Felicidade de quem pôde ver esses jogos, pois partidas assim não acontecem nem mesmo são transmitidas frequentemente. Esse é o Futebol que o público gosta de ver, que prende as pessoas na frente na TV e leva o torcedor aos estádios, ajudado por jogadores, craques, gênios, que podem fazer a diferença em jogos equilibrados.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A DEFESA NA COPA AMÉRICA

A Copa América chegou ao fim. A competição ficou marcada por muitos empates e jogos muito ruins. Não fosse o “mata-mata” e as disputas de pênaltis praticamente não teríamos emoção.


As seleções se destacaram principalmente pelo excelente sistema defensivo e isso proporcionou a baixa média de gols e o fracasso dos ataques.


A Seleção Uruguaia, uma das finalistas, chegou até essa condição demonstrando ser uma Seleção constante e regular no ataque e muito sólida na defesa com 3 empates e 2 vitórias. O outro finalista, o Paraguai, não venceu nenhuma partida até então, mas não perdeu também, empatando seus 5 jogos.


Essa fórmula de disputa de grupos com poucas seleções e muitos classificados proporciona curiosidades como essa, assim como na Copa do Mundo que recentemente a Seleção da Suíça foi eliminada da competição sem levar nenhum gol.


Sobre as seleções favoritas, Brasil e Argentina não tiveram força ofensiva para passar pelas retrancas dos adversários e o talento individual não apareceu como se espera em momentos difíceis. Como já se imaginava, a fragilidade do sistema defensivo de ambas apareceu comprometendo a continuidade na competição.


As duas foram eliminadas na decisão por pênaltis para os dois finalistas e os principais jogadores viraram motivo de piadas nos veículos de comunicação.


Enfim, nessa Copa América os ataques não tiveram vez. O Uruguai levou apenas 3 gols e o Paraguai não venceu nenhum jogo, com isso o jovem Muslera e o experiente Villar (goleiros do Uruguai e Paraguai respectivamente) se destacaram juntamente com alguns jogadores de defesa. A defesa venceu!

terça-feira, 19 de julho de 2011

A COPA AMÉRICA E O PESO DA AMERELINHA

A Copa América está chegando à fase de eliminatórias. Menos mal que jogos desse tipo tendem a ser, pelo menos, mais envolventes porque até agora os jogos não empolgaram.



A baixa média de gols da primeira fase é um dos motivos da queda de popularidade da competição. As seleções entram campo pensando primeiro em defender e a baixa qualidade técnica dos jogadores de meio campo em geral dificulta as ações ofensivas. A bagunça que virou a Copa América também desprestigia muito, uma vez que, o Japão foi convidado para jogar depois a Espanha (felizmente não participaram), algumas seleções participando com seleções de idades olímpicas (máximo 23 anos).



Um fato que vale ser destacado é que os principais jogadores das seleções que jogam na Europa começaram a competição após o fim da temporada desgastante do velho continente e não tiveram férias para descanso. Essa maratona de jogos em sequência prejudica o rendimento do atleta.



Sobre a Seleção Brasileira, primeiro uma rápida crítica a imprensa que pediu uma seleção ofensiva quando Dunga era o comandante e agora que Mano Menezes colocou em campo tais jogadores pedem uma Seleção mais conservadora. Na verdade querem, de qualquer modo, um time que vença de goleada e ponto.



Outro fato é o peso da camisa “Canarinho”. Alguns jogadores que já se aposentaram vestiam a camisa do Brasil e jogavam tanto ou mais do que em seus clubes, mas foram poucos, Ronaldo, Romário, Taffarel, Dunga, Bebeto, Roberto Carlos e talvez mais algum.



Atualmente vemos jogadores que desequilibram em suas equipes e que na seleção não conseguem jogar bem. No caso do Messi da Argentina é diferente, pois o problema lá são os companheiros de baixa qualidade, principalmente na defesa. Na Seleção Brasileira fica apenas o fato da falta de vontade de representar uma nação, fato confirmado nos minutos em que Ronaldo estava em campo para sua despedida, que foram os únicos 15 minutos que o Brasil jogou com vontade e excelência esse ano.


(Texto escrito dia 15/7)

domingo, 3 de julho de 2011

BRASIL COM CARA DE BRASIL

A Seleção Brasileira de Futebol já foi considerada a melhor do mundo sem comparações e com muita razão. Afinal, é o único país Pentacampeão mundial. Nos últimos anos essa história vem mudando e outras Seleções estão em alta.



Estamos próximos de mais uma competição, a Copa América que será disputada na Argentina, principal rival da Seleção Brasileira. Certamente a pressão sobre os “hermanos”, será imensa já que eles contam com o brilhantismo do melhor jogador do mundo na atualidade, Lionel Messi.



O técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, convocou, praticamente, o que temos de melhor no momento, mas isso ainda não é o bastante, pois colocar as peças certas pra jogar será fundamental para o êxito não só na competição continental, mas futuramente nas Olimpíadas e na Copa do Mundo.



Houve épocas que as outras Seleções que iriam enfrentar o Brasil colocavam em campo um time visando defender-se, já que, se tratavam dos melhores do mundo, mesmo em 1994 com uma seleção fraca tecnicamente isso aconteceu e o Brasil levou o Tetra pra casa.



Não se pode deixar de citar a Seleção de 1958 que tinha Didi, Djalma Santos, Castilho, Zagallo, Pelé, Garrincha, Zito, Vavá, etc. A Seleção de 1970 que tinha Jairzinho, Carlos Alberto Torres, Gérson, Tostão, Pelé, Rivelino, Félix. A Seleção de 1982 que tinha Toninho Cerezo, Sócrates, Júnior, Falcão, Zico, etc. Consideradas as melhores de todos os tempos.



Esse ano a Seleção terá Júlio César, Thiago Silva, Daniel Alves, Lucas Leiva, etc. Mas o principal é que finalmente podemos ter uma Seleção equilibrada, visando o ataque, pois na frente deverá aparecer, Robinho, Ganso, Neymar e Pato ou ainda Lucas (São Paulo) no lugar de Robinho que será o ataque nas Olimpíadas. Esses últimos quatro com um talento imenso a ser desenvolvido e com características diferenciadas. Somadas, suas idades não passam de 80 anos.



Está mais do que na hora de retomar a liderança mundial no Futebol e isso começa agora durante a Copa América com uma Seleção que pode encantar como as citadas anteriormente e fazer os adversários temerem o Futebol Brasileiro novamente.

terça-feira, 28 de junho de 2011

BRASILEIRÃO

Começa o Campeonato mais disputado e imprevisível do mundo. Vinte equipes participam do Campeonato Brasileiro lutando para conquistar um título difícil e tão almejado por todos. A competição que tem duração de, aproximadamente, 7 meses (termina em dezembro) é marcada por reviravoltas no decorrer da trajetória.


Polêmicas voltam à tona como a unificação dos títulos que tornou Santos e Palmeiras octacampeões e a validação do título do Flamengo de 1987 (ano em que o Campeonato teve 2 módulos e 2 campeões reconhecidos em 2011).


Algumas equipes despontam como favoritas enquanto outras já começam lutando contra o rebaixamento. Os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais têm os clubes mais fortes para esse início, mas muitos fatores influenciam durante as 38 rodadas. Vantagem para os clubes do Sudeste que são mais da metade dos participantes desse ano e não se desgastam muito com viagens devido à proximidade das sedes dos clubes. Fato comprovado pelo histórico, pois após a mudança no regulamento da competição para o sistema de pontos corridos, o Campeão foi sempre dessa região.


Lesões, desgaste físico, competições paralelas e janela de transferência são algumas dificuldades encontradas e as equipes que possuem bons jogadores titulares e reservas chegarão às primeiras posições.


Inicialmente o discurso é sempre o mesmo. Alguns dizendo que a vaga na Copa Libertadores é o objetivo e o outros querendo escapar da Série B. Alguns técnicos e capitães afirmando que o segredo é vencer em casa e pontuar fora. O certo mesmo é que fica praticamente impossível apontar o campeão, os clubes que conquistarão as vagas nas competições sul-americanas e os rebaixados. A surpresa sempre aparece no Brasileirão.


A sorte e a competência estão lançadas. O mundo vira o olhar para o Brasil buscando revelações e reforços para a próxima temporada na Europa (que começa na metade do ano). Regularidade pode ser a arma do Campeão.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

BATE BOLA ENTRE ÍDOLOS

Em 1953 nascia em Abelardo Luz, pequena cidade de Santa Catarina, Paulo Roberto Falcão.


Em 1962 nascia em Guaporé, pequena cidade do Rio Grande do Sul, Renato Portaluppi.


Os jogadores:


Falcão estreou como jogador profissional na década de 70, já pelo Internacional e rapidamente se destacou por ser um volante com uma boa técnica, porque chegava muito ao ataque e por marcar muitos gols. Foi tricampeão Brasileiro pelo Inter (o último de forma invicta) e ainda levou 5 títulos do Gauchão.


Portaluppi começou a jogar no Esportivo, mas se tornou profissional no Grêmio em 1982. A ascensão do atacante foi rápida devido aos muitos gols que marcava. Ajudou o Grêmio a conquistar sua primeira Libertadores (foi artilheiro da competição) e o Mundial (marcou os 2 gols da Final contra o Hamburgo). Ainda venceu 2 campeonatos Gaúchos pelo clube


Na seleção Brasileira, Falcão foi convocado em 1976 pela primeira vez, mas ficou de fora da Copa do Mundo de 1978, mas em 1982 fez parte da brilhante Seleção comandada por Telê Santana


Na Seleção Brasileira, Portaluppi participou da boa campanha nas Eliminatórias para a Copa de 1986, foi convocado para a disputa da mesma, mas acabou cortado por indisciplina. Em 1990 foi para a Copa da Itália como reserva e pouco atuou.


Depois do Internacional, Falcão foi para o Roma da Itália onde foi campeão Italiano e acabou se tornando o “Rei de Roma”, assim chamado pelo seu futebol elegante e por levar o time a conquista do “Scudetto”. Após foi para o São Paulo onde encerrou a carreira.


Depois do Grêmio, Renato Gaúcho (passou a ser conhecido assim) foi para o Flamengo onde também virou ídolo por conquistar o Campeonato Brasileiro de 1987 sendo o melhor jogador eleito pela revista Placar. Após, teve passagens rápidas por alguns clubes: Roma, Botafogo, Cruzeiro, Flamengo (segunda vez), Atlético Mineiro, Fluminense, Flamengo (terceira vez), Bangu (encerrou a carreira).


Os Treinadores:


Falcão já começou a nova carreira na Seleção Brasileira e foi vice campeão da Copa América. Depois treinou o América do México, Internacional (passagem rápida)e Seleção Japonesa. Tornou-se então comentarista esportivo.


Portaluppi começou ainda como jogador a treinar o Fluminense, depois fez um giro pelo Rio de Janeiro: Madureira, Fluminense (segunda vez), Fluminense (terceira vez), Vasco da Gama, Fluminense (quarta vez), Vasco da Gama (segunda vez) e Fluminense (quinta vez), então foi para o Bahia procurando novos ares.


A Chegada:


Falcão chegou ao Internacional em 2011 para substituir Celso Roth após eliminação do Mundial e maus resultados no Gauchão e Libertadores.
Portaluppi chegou ao Grêmio em 2010 para substituir Silas e tirar o clube da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e acabou classificando o time para a Libertadores em uma ascensão meteórica.


O Confronto:


Os maiores ídolos da dupla Grenal estão agora comandando suas respectivas equipes. Com muitas diferenças e algumas semelhanças, tanto nas atitudes quanto nas carreiras como técnico e jogador.


Falcão e Portaluppi irão, inevitavelmente, se encontrar esse ano, seja no Gauchão, no Brasileiro, na Libertadores ou nas 3 competições, quanto mais pra frente em uma competição isso acontecer, melhor. E o confronto mais aguardado por colorados e gremistas é num possível mata-mata de Libertadores. Os grandes nomes do futebol gaúcho se enfrentando pelos maiores rivais, na mais importante competição do continente em que apenas um passará e o outro cairá.


OBS: o texto foi escrito dia 22 de abril, portanto, antes do Grenal.

terça-feira, 19 de abril de 2011

LAZER

Os conceitos de lazer variam muito para cada autor. O fato é que esse tema está longe de ser totalmente esclarecido ou entendido e merece uma atenção maior por parte das pessoas e do poder público.


Ficar em casa no ócio, tomar um chimarrão com a família, assistir um filme no cinema, praticar algum esporte sem compromisso podem ser exemplos para alguns autores. Alguns fatores são frequentemente levados em conta como ter prazer no que se está fazendo, não ter gasto financeiro para tal ação, etc.


Relacionar esporte ao lazer é uma tarefa muito delicada considerando a complexidade de se entender o que realmente o lazer pode proporcionar e de que forma isso pode acontecer no meio esportivo.


Algumas pessoas não são adeptas a prática de esportes, seja ele competitivo ou recreativo e isso já desconsidera a possibilidade de lazer aliado a esta ação. Por outro lado algumas pessoas são tão ligadas ao esporte que qualquer atividade nesse meio pode ser considerada lazer para essa pessoa, sendo em uma competição ou apenas “jogar pelo jogar”.


Infelizmente lugares para a atividades visando o lazer estão ficando escassos e solução encontrada por algumas pessoas é o aluguel de espaços, a utilização de vias públicas, entre outros, mas isso tanto pode descaracterizar o lazer ou se tornar perigoso dependendo do local da prática.


Por isso, vale a reflexão se você está tendo momentos de lazer em sua vida. Cada pessoa, dentro de suas possibilidades, deve encontrar algo que lhe proporcione prazer ao realizar para que assim possa melhorar sua qualidade de vida, do contrário, atividades forçadas ou direcionadas não podem ser associadas ao lazer e podem não trazer os benefícios esperados.

domingo, 10 de abril de 2011

SONHO E PATRIOTISMO

O objetivo de um atleta profissional é ter a chance de representar seu país em um Campeonato Mundial ou em uma Olimpíada na sua modalidade. Mas essa oportunidade vai além de um simples objetivo, é um orgulho pessoal e para a população de seu país.


Em alguns países esse patriotismo é acentuado no esporte. Nos Estados Unidos, por exemplo, a preparação visando às competições profissionais começa ainda na fase escolar e se intensifica nas universidades. Em países rígidos é praticamente uma obrigação representar com excelência sua pátria, Cuba, China e Coréia do Norte são exemplos clássicos.


No Brasil o sentimento de defender o país esportivamente é exaltado pelos meios de comunicação e muito valorizado pela população. No ciclo passado da Seleção Brasileira de Futebol quando Dunga assumiu o cargo de técnico da seleção, esse sentimento de “amor” ao país e à camisa que se veste tentou ser resgatado junto aos jogadores convocados e aos torcedores, uma vez que houve reclamações do povo afirmando que os atletas que estavam representando o Brasil anteriormente não se importavam realmente com o país e eram taxados de mercenários.


A Seleção não obteve o sucesso em campo, mas o objetivo de estimular novamente o sentimento de patriotismo por parte das pessoas e a torcida para a Seleção foi alcançado. Atualmente com o técnico Mano Menezes a Seleção está bem prestigiada e os jogadores que foram convocados pela primeira vez parecem demonstrar um orgulho diferente e maior, diferentemente da época anterior.


Nos esportes que são tradicionais no Brasil além do Futebol, principalmente os coletivos e alguns individuais essa honra de representar o país também é reconhecida, mas em outros momentos há um descaso preocupante por parte da população e principalmente pelas Confederações onde os atletas ficam desamparados financeiramente, dificultando o treinamento.


Esperamos que a estrutura esportiva das olimpíadas que será realizada no Rio de Janeiro possa realmente impulsionar o país para se tornar uma potência Olímpica, e aumentar esse orgulho de representar o Brasil, pois “matéria prima” tem de sobra, falta incentivo financeiro e estrutura para isso virar realidade.

quinta-feira, 31 de março de 2011

EDUCAÇÃO FÍSICA, AULA DO PÁTIO?

Preferência da maioria dos alunos, as aulas de Educação Física são frequentemente alvo de erradas definições por parte dos mesmos, dos professores de outras disciplinas e das pessoas em geral. No meio desse grande dilema, até mesmo o professor da disciplina se perde nos objetivos propostos e na razão da aula de Educação Física a partir de alguns fatos.


Os meios de comunicação remetem às aulas de Educação Física o poder de revelar novos talentos esportivos para que o Brasil torne-se uma potência olímpica. Sabemos que isso fica a cargo das escolinhas, dos clubes, do dom pessoal e não das aulas. Nas aulas pode haver preparação para a formação de equipes da escola visando competições escolares, mas sem o compromisso de formar atletas de alto nível, para que os alunos sem uma pré-disposição ao esporte, não fiquem prejudicados por não conseguirem acompanhar os demais nas atividades seja em sala de aula ou fora dela.


A parte teórica das aulas de Educação Física é de extrema importância para que a prática possa ocorrer da melhor forma possível. Essa parte em sala de aula vem sendo resgatada pelos atuais professores, pois em certo momento da história foi deixada de lado e virou hábito dos alunos irem para o pátio, salão ou ginásio no horário dessas aulas, somente para a prática, esquecendo que precisam da teoria para entender o porquê da prática.


Repensar a existência das aulas de Educação Física é um processo fundamental para uma reformulação de como a disciplina deve ser tratada, mas isso fica difícil partindo de apenas um professor dentro da escola. Tal ação deve ser pensada como coletiva, abrangendo além da área da Educação Física para que possa chegar até os alunos consolidada e fundamentada.


A Educação Física pode despertar o gosto pelo esporte, preferência por atividades físicas, momentos de ocupação para o bem estar e é um desperdício ser uma disciplina onde, no pensamento do aluno, serve apenas para sair da rotina de sala de aula, a famosa aula do pátio e por isso é tão aguardada.

sábado, 5 de março de 2011

A CULTURA ESPORTIVA DA SOCIEDADE

A cultura esportiva frente à sociedade está sempre em um desenvolvimento crescente. Praticamente toda a população brasileira é ligada a algum tipo de esporte ou atividade física. Certamente que em geral a preferência é pelo Futebol, seja em casa assistindo, no campo ou na quadra jogando ou até mesmo em campinhos de várzeas.

Cada país e região do mundo têm uma característica específica. Países nórdicos e a Rússia têm como principal atividade, esportes na neve, que tem sua prática facilitada devido ao clima. E não apenas profissionalmente, mas também como atividade física e lazer. Enquanto que nos Estados Unidos a prática de atividades esportivas é mais ligada à carreira profissional, já que a grande parte da população prefere conferir o esporte através dos meios de comunicação.

Voltando para o Futebol no Brasil, a cultura de ir aos estádios caminha na contramão da paixão da população pelo esporte. No país só é possível ver um estádio completamente lotado em decisões de campeonatos ou clássicos estaduais. Jogos sem muita importância da primeira divisão nacional costumam preencher cerca de 30% da capacidade em média. Na Alemanha onde o Futebol também é o preferido da população a média do campeonato Nacional chega a 95% da capacidade dos estádios (cerca de 50 mil pessoas em média).

Esse fato se deve há muitos fatores como a falta de estrutura física dos locais dos jogos, as dificuldades de acesso ao estádio, a falta de segurança, o preço elevado dos ingressos (em países de primeiro mundo não se encaixa porque o Futebol é elitizado e mesmo assim há o comparecimento do público), ou até mesmo a extensão geográfica do país.

A Copa do Mundo está chegando e será que essas dificuldades serão “dribladas” e a população brasileira poderá fazer a festa que um evento desse porte merece, durante e principalmente após a competição? Espera-se que o tão falado legado da Copa do Mundo possa proporcionar acesso a todos, mesmo sabendo da imensidão que é o Brasil e das dificuldades de se cumprir as metas estabelecidas para a realização da Copa no país.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O VALOR DA INFORMAÇÃO ESPORTIVA

O artigo de especialização em Atividade Física, Desempenho Motor e Saúde na sub-área Cenários Esportivos na Mídia de minha autoria e orientação do Professor Dr. Antonio Guilherme Schmitz Filho, fundamentou algumas ideias relacionadas com o esporte e a mídia.

Em uma época em que a tecnologia está se sobressaindo, é muito difícil tirar do rumo das pessoas, os esportes de alto nível que estão sendo evidenciados na mídia. Os meios de comunicação exercem uma influência considerável em relação às pessoas. Os esportes que estão em evidência nas mídias, geralmente são os mais praticados pela sociedade.

A mídia esportiva, em alguns casos, trata o esporte como agente formador para sociedade, onde as pessoas podem ter oportunidades e ocupação e em seguida direciona o jogo para o alto rendimento, omitindo valores consideráveis. Isso faz com que as pessoas fiquem na ilusão eterna de que o sucesso é iminente para todos e um bom futuro está reservado através do esporte. Sabe-se do baixo número de esportistas que conseguem o sustento através desta atividade e alguns fatos continuam a ser deixados de lado pelos meios de comunicação como as poucas oportunidades ofertadas para o crescimento dentro da profissão, o estresse que envolve o alto rendimento, o risco de lesões, em muitos casos graves, etc.

A introdução da tecnologia no contexto de ensino-aprendizagem pode trazer benefícios, pois facilita o acesso mais rápido e em maior proporção às novas informações e acontecimentos diários. Essa ação torna-se algo indispensável a partir do momento em que se conhece e entende as capacidades e oportunidades oferecidas pela mídia. Deve-se estar ciente dos tipos de mídias que podem ser utilizados como complemento para o ensino, afinal, todos acompanham o desenvolvimento midiático e sabem das oportunidades que estão disponíveis a partir desses instrumentos.

Essa inserção da mídia, como a utilização das tecnologias de informação e comunicação no contexto esportivo, aparece de forma positiva caso esta seja trabalhada de forma correta e coerente. Existem muitas possibilidades de desenvolvimento junto à população. Alguns problemas devem ser solucionados, inicialmente, como a capacitação dos professores em relação à informatização. Algumas pessoas ainda oferecem resistência quanto às facilidades oferecidas, que tem como finalidade a melhoria no processo de ensino-aprendizagem.

Vários temas podem ser facilmente debatidos através dos meios de comunicação, consequentemente ocorrendo a desconstrução e a construção do conhecimento.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Algumas questões sobre o profissional da educação na área da Educação Física estão longe de serem respondidas ou esclarecidas. Como está o papel desse profissional frente ao aluno atualmente?

O respeito por parte dos alunos diminuiu e o papel de mestre já não se encaixa ao professor, nas aulas de Educação Física essa evidência aparece com uma força maior. O aluno cada vez mais considera-se autônomo em suas ações, principalmente quando a aula é realizada fora das quatro paredes, ficando a sensação de que a sala de aula é do professor e o pátio é do aluno e cada um “comanda” seu território.

Algumas teorias sobre educação são fortemente defendidas por teóricos especialistas, mas na prática a realidade é diferente. Muitos condenam ou consideram ultrapassado o método tecnicista, por exemplo, que consiste na sistematização das aulas com regras e repetições de movimento, mas dependendo da situação esse método pode trazer resultados satisfatórios. Em contrapartida o professor deve sempre buscar atualizações e modernização para motivar os alunos para a aula e a utilização de temas atuais pode ajudar nessa motivação.

A situação pode piorar se o Professor não for devidamente valorizado pela direção da escola e pelos colegas de trabalho de áreas diferentes. Sem o apoio da comunidade escolar o Professor fica desamparado e não consegue alcançar os objetivos expostos no Projeto Pedagógico da escola estando eles corretos ou não.

Alguns pontos devem ser debatidos para uma melhor reflexão. Um deles que é fundamental ser abordado é o das condições ofertadas para o profissional exercer sua função, material didático, espaço físico adequado e melhor remuneração estão entre alguns fatores essenciais. Analisando por outro lado o Professor não pode se acomodar e achar que tudo está errado e assim ficará. Existe a possibilidade de criação de materiais alternativos, por exemplo, para suprir algumas necessidades.

A simples ação de atirar a bola para os alunos não requer uma formação com duração de quatro anos em média. É preciso repensar algumas possibilidades para que o educador retome seu papel frente ao aluno, mas isso não se pode conquistar sozinho, por ser uma transição lenta requer a ajuda e compreensão dos alunos, da equipe diretiva e da sociedade, visando um novo olhar para as aulas de Educação Física.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MEGA EVENTOS

Nos próximos anos acontecerá no Brasil os maiores eventos esportivos do Mundo, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 com 12 sedes nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo e as Olimpíadas em 2016 com sede na cidade do Rio de Janeiro.

Um Mega Evento não traz consigo apenas o brilhantismo de competições mundiais, as causas e consequências são maiores do que possam parecer ou representar para o público em geral.

Fala-se muito no legado que os eventos realizados no país devem deixar para a população e também no custo da realização das obras. Afinal não é somente o acontecimento em si que deve ser planejado, transportes durante o evento, acessibilidade do espectador, conforto, rede hoteleira, etc.

Falando de Copa do Mundo que será realizada logo, foi assinado pelas cidades sedes, um termo de responsabilidade contendo 95 obras de mobilidades urbana julgadas necessárias para a realização do evento, a maior dificuldade ficará por conta dos aeroportos que frequentemente passam por problemas e ainda não tem capacidade para suportar o número de pessoas que cada cidade irá receber.

No Brasil as ações são adiadas, deixadas para serem realizadas perto das “datas limites” e acabam gerando um custo maior do que o planejado. Alguns especialistas já deram declarações afirmando que: “somos o país do puxadinho”. Alguns estádios que serão construídos nem começaram suas obras ainda e uma construção dessa magnitude precisa de um bom tempo para ser concluída.

Para as Olimpíadas há mais tempo, mas como é apenas uma cidade sede, envolve todos os esportes e um grande número de participantes a preocupação é ainda maior. A estrutura ofertada deverá ser em maiores proporções do que a Copa do Mundo e ainda há o Complexo da Vila Olímpica.

Voltando a falar do legado que os eventos devem deixar, primeiro não sejamos inocentes de pensar que todo esse dinheiro gasto poderia ser utilizado para melhorar a saúde, educação saneamento, pois isso não acontecerá. Esses investimentos não vêm da mesma fonte.

Passamos a analisar alguns casos: o estádio que será construído em Manaus, por exemplo, com um custo perto de 400 milhões ficará, depois da Copa do Mundo para quem? Para a disputa do clássico entre Nacional e São Raimundo? O Estádio de Brasília para o clássico Gama e Brasiliense?

O legado olímpico é tão complicado quanto o da Copa do Mundo. Alguns esportes que serão disputados não têm qualquer tradição no país e com certeza nunca mais serão vistos pela população. Um dos motivos é o alto custo dos equipamentos necessários para prática. Outro é que algumas obras não servirão para eventos posteriores, caso de algumas construções realizadas para os Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro em 2007 que não servirão para as Olimpíadas apenas 9 anos depois como o Parque Maria Lenk construído em cima de uma área de pântano que não pode ter sua capacidade aumentada para entrar na exigência olímpica e está parada há um bom tempo, fechada inclusive para treinamentos.

Vejamos o lado positivo também. Caso seja realizado como está na teoria, a infra estrutura que será construída ou reformada melhorará a qualidade de vida da população como, por exemplo, o transporte público que é assunto recorrente na lista de preocupação do Comitê Olímpico Internacional.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

GRENAL

É o maior clássico do Brasil, também considerado um dos maiores do mundo sendo comparado a Boca x River, Barcelona x Real Madrid, Inter de Milão x Milan.

A relação entre Grêmio e Inter é tão intensa que dificilmente os 2 clubes estão em ótimas fases, esse ano pode ocorrer o contrário já que os 2 participarão da Libertadores, uma Final, semifinal ou um confronto nas fases de mata-mata seria o ápice do clássico nesse século.

Tudo começou em 1909 após a fundação do Sport Club Internacional (Grêmio Foot-Ball Portoalegrense já existia há 6 anos) que resolveu escolher o Grêmio como primeiro adversário e que resultou no marcante 10x0 para o Grêmio. Mas a expressão “Grenal” só surgiria em 1926 por um jornalista.

Até a década de 30 o Grêmio levou vantagem nos grenais, liderando as estatísticas do confronto. Na década de 40 até meados da década de 50 o domínio foi colorado durante a época do time que ficou conhecido como “Rolo Compressor”. A partir da abolição do preconceito racial pelos gremistas e a inauguração do Estádio Olímpico em 1954, o tricolor passou a dominar o Campeonato Gaúcho sendo Penta e, após um título do Inter, Heptacampeão. A vantagem foi invertida após a inauguração do estádio Beira-Rio em 1969, nos anos 70 o Inter sagrou-se Octacampeão Gaúcho e Tricampeão Brasileiro.

Mais recentemente nos anos 80 e 90 houve um amplo domínio gremista, onde o clube conseguiu seus principais títulos: 1 Mundial, 2 Libertadores, 2 Campeonatos Brasileiros, 3 Copa do Brasil (ganhou mais uma em 2001). Nos anos 2000 a vantagem trocou de lado novamente, o Inter foi Tetracampeão Gaúcho e conseguiu o título Mundial e 2 Libertadores.

Alguns clássicos ficaram marcados na história do confronto. Além do primeiro já citado, outros como a vitória colorada por 7x0 na casa do adversário, O “Grenal Farroupilha” em 1935 com vitória e título metropolitano do Grêmio (campeonato disputado na época) por 2x0, o “Grenal do Século” vencido pelo Inter de virada por 2x1 válido pela Semifinal do Camponato Brasileiro, o “Grenal de Ronaldinho Gaúcho” com vitória do Grêmio por 1x0 e show do jogador em cima do Dunga, O “Grenal do milésimo gol” marcado por Fernandão na vitória por 2x0 e o primeiro Grenal Internacional oficial em 2004 com vitória colorada por 2x0 na Sulamericana.

O assunto Grenal é recorrente em roda de amigos sempre que há um caso polêmico, seja em época de contratações ou durantes as decisões dos campeonatos onde cada torcedor sempre tem sua razão, assim como na política ou na religião.

Mas o Grenal não fica apenas dentro das 4 linhas. A rivalidade fora de campo prossegue como, por exemplo, um dos últimos fatos sobre a Copa do Mundo de 2014 onde as duas equipes demonstraram interesse em sediar o evento, o Inter com uma grande reforma no estádio Beira-Rio e o Grêmio com a construção de um novo estádio, a Arena Tricolor.

Outro fato fica por conta dos patrocinadores, até hoje nenhuma empresa Gaúcha teve coragem de mostrar sua marca em apenas uma camisa com o receio de ficar rotulada como a marca do Inter ou a marca do Grêmio podendo perder clientes do clube rival. Caso atual do Banrisul e a da Tramontina.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ESPECIAL INTER E GRÊMIO

Especial Inter

Fundado em 1909, o Sport Club Internacional é conhecido como Colorado Gaúcho. Tem uma relação estreita com a torcida o que leva a ser chamado o “Clube do Povo”, tal expressão faz parte do Hino oficial. Outro apelido é o “Rolo Compressor” alusivo ao time da década de 40 e 50. Atualmente a torcida chama o clube de “Campeão de Tudo”.

O mascote oficial do Inter é o Saci desde a década de 50, recentemente foi criado mais um para ações de marketing, o macaquinho Escurinho. Em 1969 foi inaugurado o estádio Beira-Rio localizado às margens do Rio Guaíba, hoje passa por reformas para sediar a Copa do Mundo de 2014. Atualmente é o clube com maior número de associados do Brasil e o sexto maior do mundo com mais de 100 mil sócios.

O Clube que já liderou o Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (atual segundo lugar) tem como principais títulos as duas Copa Libertadores da América de 2006 e 2010 e o título Mundial de Clubes em 2006 vencendo o Barcelona. Essa década, junto com a de 70 onde foi tricampeão nacional, são os principais anos do clube que tem como principais ídolos Manga, Taffarel, Figueroa, Gamarra, Caçapava, Falcão, Carpeggiani, Nilmar, Fernandão, Claudiomiro, Escurinho, Valdomiro, Christian, entre outros. Do elenco atual destacam-se Índio, Guiñazu, Tinga, Giuliano e D’Alessandro (esses 2 últimos recém convocados para Seleção de seus respectivos países).

A equipe que já vestiu Adidas, Le Coq, Olympikus, Perusso, Umbro, Rhumell e Topper, atualmente tem como fornecedor de material esportivo a Reebok.

Especial Grêmio

Fundado em 1903, o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é também conhecido por vários apelidos como Tricolor Gaúcho, Tricolor dos Pampas e, o que a torcida mais gosta de chamar atualmente, Imortal Tricolor. Tal apelido não apareceu sem méritos e foi consolidado no jogo contra o Náutico, intitulado “A Batalha dos Aflitos” onde o Grêmio venceu com sete jogadores em campo, após quatro expulsões.

Desde 1946 tem como mascote o Mosqueteiro, em 1953 foi criado o Hino atual do clube e um ano depois teve inaugurado o estádio Olímpico Monumental. Há um planejamento para a construção de um novo estádio na Zona Norte de Porto Alegre, a Arena Tricolor, o objetivo é o estádio estar nos padrões FIFA podendo receber competições Internacionais.

Líder do Ranking da Confederação Brasileira de Futebol tem como principais títulos as Copa Libertadores da América em 1983 e 1995 e o Mundial de Clubes em 1983 vencendo o Hamburgo. Esse último revelou seu maior ídolo Renato Gaúcho que marcou os 2 gols da final e hoje é o treinador do time. Esses títulos foram conquistados nas décadas de maior expressão do clube, 80 e 90 onde conseguiu os títulos nacionais. Tem ainda como ídolos Adilson, Ancheta, Baltazar, China, Danrlei, Jardel, Mazarópi, Valdir Espinosa, entre outros, todos eles imortalizados na calçada da fama do clube.

Do elenco atual se destacam o goleiro Victor e o meia Douglas recém convocados para Seleção Brasileira. O clube ainda busca a contratação de sua maior revelação, Ronaldinho Gaúcho. Recentemente a Topper fechou como fornecedora de material esportivo do clube que já vestiu Olympikus, Adidas, Penalty, Kappa e Puma.