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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A COROA E O REI

Recentemente Edison Arantes do Nascimento completou 70 anos de vida. Por ser o maior jogador de Futebol de todos os tempos, seu apelido Pelé pode ser considerado um sinônimo de “Futebol Brasileiro”. Também foi eleito pela FIFA o atleta do século passado.

Quem viu o Rei do Futebol jogar comenta que lances impossíveis aconteciam de forma muito natural. Em qualquer país onde o assunto é Futebol e aparece o Brasil, rapidamente este é associado à imagem de Pelé.

Sempre quando está presente em um evento, faz pronunciamentos oficiais ou concede entrevista, tal fato certamente vira notícia e, na maioria das vezes, polêmica. Entre elas estão: a divulgação de uma lista oficial contendo os 100 melhores jogadores vivos, a aprovação da Lei Pelé na época em que era ministro, críticas ao Romário e ao Ronaldo, seu filho e ex-jogador Edinho preso envolvido com drogas e a eterna discussão relacionada com Maradona.

Alguns especialistas dizem que a mística da Camisa 10 surgiu com ele, após utilizar a mesma, na Copa do Mundo de 1958. Nada mais justo, já que encerrou a carreira com mais de 1000 gols e impressionante média de quase 1 gol por partida (1284 gols em 1375 partida), além de lances impressionantes de arrepiar não só os admiradores do Futebol.

Sobre sua história foi lançado há alguns anos o filme/documentário intitulado “Pelé Eterno”, onde sua carreira é relatada detalhadamente com a possibilidade da visualização de muitos de seus lances geniais, gols e suas conquistas.

Atualmente Pelé vende sua imagem para divulgação de produtos pelo mundo. Nessa “brincadeira” de publicidade ele fatura uma quantia maior do que os jogadores de Futebol mais famosos como Lionel Messi, Kaká, Ibrahimovic ou qualquer outro desse esporte. Sua “coroa” vale milhões!

sábado, 16 de outubro de 2010

ÉTICA NO ESPORTE

Definida como o conjunto de regras de conduta, a ética no esporte ressurge como um dos principais assuntos no mundo esportivo devido a acontecimentos recentes ligados à diversas modalidades. Vamos a alguns fatos:
Há alguns anos na Fórmula 1, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, foi severamente criticado por ter obedecido uma ordem da equipe para deixar seu companheiro, Michael Schumacher, passar. Na mesma modalidade Nelson Piquet foi acusado de bater o carro de propósito para favorecer seu companheiro Fernando Alonso. E esse ano mais um episódio envolvendo brasileiro dessa vez com Felipe Massa “abrindo caminho” para Fernando Alonso ganhar a posição.
No Futebol a famosa “mão de Deus” do Maradona enganando o árbitro durante uma Copa do Mundo ainda repercute nos meios de comunicação. Acontecimento semelhante foi o gol que classificou a França para a última Copa onde Thierry Henry dominou a bola intencionalmente com a mão, dando assistência para um gol irregular. E ainda estamos chegando ao momento do Campeonato Brasileiro das famosas “malas”, preta ou branca, onde alguns clubes oferecem recompensas à outra equipe em caso de resultado favorável.
O caso mais recente aconteceu no Voleibol onde a Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, revoltada com o regulamento que foi constituído para favorecer a seleção local, perdeu um jogo propositalmente para enfrentar Seleções teoricamente mais fracas na próxima fase. Na mesma competição outras equipes já haviam jogado de tal forma.
Devido à complexidade e a dificuldade de entendimento do assunto, podemos analisar por vários pontos de vista e cada caso deve ser analisado individualmente.
No caso do Rubinho era permitido pelo regulamento o “jogo de equipes”, já no caso do Massa, não era mais e a equipe foi punida, apenas multa, mas foi. O caso Nelsinho já é mais delicado, pois ele causou um acidente de propósito, colocando a corrida em risco.
No Futebol, colocar a mão na bola é uma infração, independente da situação. O árbitro existe para assinalar a irregularidade punindo o atleta com o cartão ou não. No caso das “malas”, um bônus já é ofertado pelo próprio clube, extra oficialmente, no caso de êxito e um incentivo a mais de outro clube para jogar pela vitória não parece uma ação inválida.
Já na Copa do Mundo de Voleibol, o regulamento proporcionou a situação de que perder, naquele momento, seria melhor do que ganhar. Por isso algumas equipes não fizeram questão de jogar pela vitória.
Até que ponto as ações devem ser aceitas durante uma competição para se chegar ao título? Para limitar essas atitudes existem normas que regulamentam as competições. Nesse ponto onde devemos cobrar que as mesmas sejam elaboradas com ética e honestidade, para que não haja margem para esses tipos de situações e os infratores sejam devida e severamente punidos. Assim sendo vencerá o melhor com justiça.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

OS LIMITES DO ESPORTE

A discussão sobre até que ponto o esporte traz benefícios para o ser humano volta a ser discutido pelos meios de comunicação, isso porque as lesões entre os atletas profissionais vêm aumentando. Para começar a debater alguns pontos, faz-se necessário a separação entre esporte de rendimento e esporte visando à saúde.
O esporte que tem como objetivo uma melhor qualidade de vida é aquele orientado, onde não há um esforço máximo e muito menos uma sobrecarga no exercício realizado. Mesmo as pessoas que realizam atividades visando o prazer e, principalmente os esportistas de finais de semana, devem passar por uma avaliação para ter conhecimento de suas condições físicas.
O esporte de alto nível ocasiona lesões que prejudicam o ser humano para o resto da sua vida. Atualmente o esporte competitivo vem exigindo níveis mais elevados na preparação física e no esforço máximo dos atletas, mas até que ponto isso é favorável ou prejudicial?
Médicos citam que crianças com 11, 12 anos que são ligadas ao rendimento já possuem problemas no joelho devido à fase de crescimento que se encontram.
Exemplos de lesões e limitações não faltam: O Nadador Australiano Yan Thorpe, campeão olímpico, se aposentou aos 24 anos porque as lesões não o deixavam mais treinar. O jogador de futebol Ronaldo já passou por 8 cirurgias. Jogadores de voleibol acumulam problemas crônicos, tanto no ombro quanto no tornozelo devido ao esforço repetitivo.
A vida no esporte de alto nível de um atleta é cada vez mais curta, pois o mesmo passa por momentos de sobrecarga no treinamento e está sempre buscando superar seus limites. No futebol, por exemplo, um jogador aos 30 anos já está sendo considerado velho, pois não consegue acompanhar fisicamente os atletas mais novos.
Nos esportes coletivos como o futebol e o voleibol há a possibilidade de se afastar por um período para tratamento e recuperação de lesão e alguém irá ficar no seu lugar na equipe, já em esportes individuais, esse tempo acaba sendo menor porque não há um substituto que vai correr, nadar ou jogar tênis pelo atleta lesionado. Mesmo levando em conta que o sonho de se tornar um campeão motiva a pessoa a superar a dor, devemos refletir, qual a responsabilidade dos pais e dos profissionais e do próprio atleta na sua relação com a lesão?

PATROCINADOR

Uma das fontes financeiras de sobrevivência de uma equipe de Futebol é o patrocínio, através dele o clube arrecada uma grande quantia para suprir os gastos anuais. Esse texto tem como objetivo descrever sobre algumas peculiaridades dos bastidores desse tipo de parceria.
Começamos pela dupla grenal, que foram “reféns” do banrisul por um bom tempo. Primeiro porque no Rio Grande do Sul é praticamente impossível encontrar uma empresa que aceite patrocinar apenas um dos dois clubes e segundo porque o dinheiro do patrocínio vinha em forma de abatimento nas dívidas das duas equipes (valores esses construídos devido aos empréstimos). Atualmente essa dívida não existe mais e eles recebem normalmente.
Um caso desproporcional acontece no Rio de Janeiro, onde as empresas estatais mistas investem seu dinheiro (mista é a empresa onde parte dela é pública e parte é privada, do contrário das estatais públicas onde 100% pertencem à União). O Flamengo teve por muitos anos a Petrobrás como patrocinador e o Vasco da Gama em plena Série B conseguiu fechar com a Eletrobrás competindo contra equipes patrocinadas por empresas regionais.
Na Europa temos o curioso caso do Barcelona que não possui patrocinador. Estampa em sua camisa “Unicef” divulgando a agência da ONU. Segundo o próprio clube o dinheiro dos sócios supre as necessidades financeiras.
Voltando ao Brasil a principal ação de patrocinador dos últimos anos cabe ao grupo Silvio Santos. No momento em que o Ronaldo chegou ao Corinthians o foco da Rede Globo passou a ser eles (Ronaldo e Corinthians). Todos os jogos do time transmitidos pela emissora e entrevistas a todo o momento durante alguns poucos meses. Nesse momento empresas do grupo Silvio Santos (rival da Rede Globo) começam a aparecer na camisa do Corinthians e em bonés usados por Ronaldo.
A partir disso, a Globo passou a se distanciar do Corinthians e de Ronaldo mudando o foco novamente para as equipes do Rio de Janeiro. Vendo isso, entende-se que onde há um grande capital envolvido sempre há um porquê nas ações das empresas e dos clubes.

domingo, 26 de setembro de 2010

MEDICINA ESPORTIVA

A parte médica no meio esportivo passou por um processo evolutivo muito grande nos últimos anos. O tempo de tratamento das lesões diminuiu significantemente, a recuperação e a volta às atividades é mais rápida.

O que não é do conhecimento de todos é que o Brasil é um dos países top quando falamos em medicina esportiva (lesões, cirurgia, fisioterapia, reabilitação, prevenção). A Europa, por exemplo, tão bem conceituada em tudo, dispõe de tratamentos precários dificultando a recuperação do atleta.

Atletas que atuam no exterior (não apenas jogadores de futebol), quando se lesionam gravemente, vêm realizar a cirurgia (quando preciso) e o tratamento de recuperação no Brasil. No meio futebolístico um dos destaques fica por conta do médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco, que operou os mais graves casos de lesões como as duas cirurgias de Ronaldo. Na parte de recuperação estão na frente o São Paulo e o Santos, possuindo uma das melhores estruturas para reabilitação de atletas.

Falar em medicina esportiva também é falar do limite físico. Há a necessidade de estar sempre buscando evoluções nesta área, pois a preparação física, que também vem avançando muito, acaba ultrapassando os limites dos atletas, ocasionando sucessivas lesões. Casos recentes como o do jogador Fred do Fluminense, Ronaldo do Corinthians e do Kaká durante a Copa do Mundo que gerou e ainda gera muita polêmica devido ao fraco desempenho no Mundial.

Cabe uma reflexão, mesma tendo o conhecimento de que a medicina pode recuperar praticamente todo tipo de lesão sem deixar sequelas (exclui-se aqui, principalmente, as lesões no coração que em alguns casos não há tratamento), até que ponto o esforço humano pode suportar? Quais são os limites que o corpo de um atleta pode suportar sem que o mesmo seja prejudicado futuramente?

O jeito é ficar na torcida para que a preparação física não se sobressaia totalmente em detrimento da técnica, seja em qualquer esporte.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

FUTEBOL

Paixão nacional. Diariamente nas rodas de amigos, reuniões, junções, o assunto Futebol sempre acaba sendo uma das pautas da conversa. Alguns dizem que, junto com política e religião, a discussão sobre futebol não termina.

Mas o que o povo quer no jogo? O que o torcedor quer ver? O Futebol alegre, moleque, ofensivo, divertido. Não aquele 0x0 chato com dois times contentes com o empate ou procurando apenas se defender.

O Futebol brasileiro é conhecido por revelar e criar jogadores com uma excelente capacidade técnica, atletas que podem proporcionar o espetáculo que o torcedor almeja ver. Claro que jamais podemos esquecer que para um ter a bola aos pés, outro precisa marcar e tentar recuperá-la.

Quem não lembra e não vê os lances do Ronaldinho Gaúcho? Lances, esses, que ele consegue realizar com imensa facilidade e naturalidade, momentos únicos no Futebol que fazem o verdadeiro apaixonado, independente do clube do coração, se encantar. Raramente surge fora do Brasil algum jogador com técnica equivalente e ainda assim sem a ginga que só o jogador brasileiro tem.

Na questão do jogo coletivo bonito temos o exemplo da Espanha durante a Copa do Mundo, que felizmente sagrou-se campeã, com um futebol ofensivo, alegre e um toque de bola de encher os olhos. Seria muito triste ver uma seleção “grossa”, com jogadores ignorantes, como a Suíça, ter êxito na competição.

Voltando ao Brasil não se pode deixar de falar dos garotos da vila: Ganso e Neymar. Dois jogadores com Futebol moleque, porém, de formas diferentes. O primeiro com uma capacidade técnica diferenciada, coloca a bola onde quer, tem um passe como poucos e o segundo muito habilidoso, driblador, também proporciona lances fantásticos, mas em alguns casos passa dos limites.

Sempre estaremos na torcida para que possa surgir novas “Espanhas”, novos “Ronaldinhos” e que o brasileiro não perca essa identidade adquirida desde os tempos do Garrincha com um Futebol alegre, cheio de dribles e siga enchendo de orgulho o espectador apaixonado.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CRISE?

Há algum tempo a crise econômica mundial virou notícia em diversos meios de comunicação, houve muitas demissões em grandes empresas para redução de gastos e consequentemente diminuição no faturamento. Essa crise, inevitavelmente atingiu diretamente o esporte a nível mundial.
Na Fórmula 1 houve a imposição de regras que estabelecem um gasto máximo de cada equipe anualmente. Na NBA (Basquete Americano) há um limite da folha salarial de cada equipe com grandes multas caso tal regra não seja respeitada. No Voleibol, algumas equipes brasileiras conseguiram igualar a oferta dos clubes europeus graças a fortes patrocínios de multinacionais, caso do clube Pinheiros patrocinado pela SKY.
No futebol os clubes brasileiros entraram em um processo de reformulação de ideias para poderem contornar essa situação, não serem tão prejudicados pela crise e conseguiram chegar perto de alguns clubes europeus milionários. Pouco tempo atrás, as equipes brasileiras não conseguiam competir com os altos salários ofertados pelos clubes do exterior e atualmente já conseguem “repatriar”, contratar e segurar grandes estrelas (Ronaldo, Fred, Roberto Carlos, D’Alessandro, Deco, Ricardo Oliveira, Neymar, Ganso, Felipão)
Essa ação se deve pela transformação de um clube de Futebol em empresa, estratégias de marketing são criadas para que o clube possa arrecadar mais e tenha condições de bancar os altos salários dos jogadores. Novos modelos de camisas são lançados, bonecos dos jogadores, modalidades de sócio-torcedor, a estrutura oferecida para o torcedor vem melhorando (mesmo ainda estando longe do ideal), além é claro do dinheiro recebido da televisão que aumentou e dos fortes patrocinadores envolvidos. Isso tudo é muito pioneiro no Brasil. Na Europa, por exemplo, os estádios funcionam como um shopping, há todo tipo de produto do clube à venda para os torcedores que não passam por meros espectadores, eles acabam se tornando um “torcedor consumidor”.
Então, essa “crise” pode ser vista como uma excelente oportunidade para evolução dos clubes brasileiros, já que as grandes potências da Europa não conseguiram segurar e contratar todos os jogadores desejados alegando problemas financeiros.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

MOTIVAÇÃO

A motivação no esporte de alto nível é imprescindível. Atletas/Jogadores passam por períodos de treinamentos intensivos e desgastantes ao limite. É notável que um jogador desmotivado não rende o esperado e do contrário, aquele que consegue atingir um nível ideal de motivação (que varia em cada pessoa), supera seus limites.
Essa parte da psicologia do esporte começou a surgir recentemente, mas o enfoque dado pela mídia e o interesse por essa área, vem tornando o seu aparecimento mais frequente em programas esportivos, debates e entrevistas.
Tal elemento não pode ser analisado de uma forma isolada, pois o contexto que ele está envolvido também é importante. Por exemplo, a estrutura ofertada por um clube de Futebol pode influenciar positiva (que é o caso da dupla grenal) ou negativamente (onde aparece a maioria dos clubes do interior já que a falta de condições é visível). Situações como o momento da competição, participações inéditas, etc, também influenciam.
Falando do momento da partida, temos casos bem conhecidos como o do jogador Fernandão que exerceu o papel de líder dentro de campo e motivador dos demais jogadores nas principais conquistas do Internacional. A motivação é, muitas vezes, fator decisivo em uma competição.
Vale ressaltar que não só no âmbito esportivo, mas em qualquer profissão a motivação é essencial para o alcance dos objetivos, pois, se uma pessoa está fazendo o que gosta, está motivada e consequentemente está mais perto de uma realização pessoal.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE E ASCENSÃO À FAMA

Quando o filho de alguém que gosta de futebol é muito pequeno, na faixa etária dos 3 anos, e começa a chutar uma bola, comentários do tipo: “Esse vai ser jogador”, são muito frequentes. Aos 5 anos ele já pode ingressar em alguma escolinha, essa que deve ter como objetivo exclusivo a ludicidade e não a competição.
Equipes profissionais de grande porte como Grêmio e Inter, já possuem em suas categorias base, equipes sub 9, ou seja, o time deve ser formado por “jogadores” com menos de 9 anos. Crianças dessa idade são expostas ao treinamento diário e por mais que se procure objetivar o caráter lúdico nos treinos, há competição e em algum momento do ano terá um grenal, por exemplo.
Em muitos casos o garoto está ali, não tanto por seu interesse, mas por vontade do seu pai que provavelmente tentou seguir a carreira profissional de jogador e agora quer ver no seu filho o sucesso que ele não conseguiu. Isso é totalmente errado? Claro que não, mas há limites. O que acontece é uma pressão demasiada no filho para que se torne jogador de futebol sem o esclarecimento de alguns pontos.
A porcentagem de meninos que estão em escolinhas e clubes, que conseguem chegar ao profissional é mínima e caso o filho não esteja ciente dessa situação, um fracasso pode prejudicar o crescimento e o desenvolvimento da criança.
Dessa porcentagem ainda temos os clubes de pequeno porte, equipes do interior que disputam a série B do Campeonato Gaúcho, por exemplo. Jogadores novos que conseguem um lugar nesses times, dificilmente ganharão mais do que 600 ou 700 reais e muitas vezes não receberão em dia.
Frequentemente, atletas com menos de 17 anos que já fazem parte de uma equipe profissional, abandonam os estudos devido ao cansaço, à rotina de treinamentos e a outros fatores, sem terem terminado o ensino médio ou ainda o ensino fundamental. Esse grande erro pode acabar em frustração.
Sabemos que a carreira de jogador é muito curta e ao final, o que será da vida do “ex-jogador” que passou a carreira toda sem conseguir juntar algum dinheiro e também não possui nem o ensino fundamental?
Outro ponto é a ascensão muito rápida à fama, jogadores da dupla grenal que ganhavam cerca de 800 reais, renovaram seus contratos e passaram a receber mais de 50 mil mensais. Temos exemplos conhecidos e distintos como jogador Lucas, ex-Grêmio e Walter ex-Inter, o primeiro com uma estrutura familiar bem desenvolvida e com um bom suporte, soube lidar com essa mudança repentina em sua vida e consegue lidar com a fama. Já o segundo vem de uma família desestruturada, sem apoio acaba tendo atitudes erradas e impensadas e em alguns momentos colocou sua carreira, com um futuro promissor, em risco.
Enfim, a família é a base para que a criança comece a praticar esportes, tenha o sonho de ser jogador (caso seja o desejo dela e não apenas de seus pais), cresça sabendo dos riscos do futebol e chegue ao sucesso com um preparo psicológico para suportar a pressão da fama.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

FUTEBOL E PAIXÃO

Deixo um pouco de lado assuntos de bastidores, detalhes, etc, pra falar da paixão que envolve o esporte, principalmente o futebol. Sentimento este regido pelo amor que cada torcedor sente pelo seu clube.
Gostaria de falar especialmente sobre o Internacional (talvez com alguma imparcialidade) e o momento de glória que esta entidade vive. Gostaria também, que você que não é torcedor desse time apreciasse esse texto imaginado o seu clube de preferência.
Cresci vendo o time que meu pai escolheu pra eu torcer (porque é assim que acontece na maioria dos casos) se arrastando pelas tabelas. Título do Campeonato Gaúcho era intensamente comemorado, pois se tratava do único título que o Inter estava sempre próximo de ganhar. Campeonato Brasileiro era um grande sonho uma vez que, classificavam-se 8 e estar entre esses já era um grande feito para um clube como o Internacional era. Copa do Brasil sempre acabava na 2 ª ou 3ª fase. Libertadores um sonho distante, cresci sonhando em ver meu time pelo menos disputar a competição. Mundial parecia um título que seria eternamente o trunfo do rival, não havia a menor possibilidade de estar lá ou ainda vencer.
Até que certo dia um novo presidente (na época em que se parecia que a “cartolagem” não era tão importante) apareceu dizendo o seguinte: “- Em poucos anos o Internacional vai virar um clube grande e vai conquistar os campeonatos mais importantes.” (Fernando Carvalho).
A partir de 2005 o clube começou a despontar nas competições. Em 2006 veio a tão sonhada disputa da Libertadores e o título tão desejado pela nação colorada que esperou todos esses anos por uma conquista continental. No mesmo ano a maior superação vencendo o Barcelona e fazendo jus ao nome virou um clube internacional, conseguindo o título Mundial que poucos anos antes era algo inimaginável.
Para conseguir tal êxito nos últimos 5 ou 6 anos, o clube passou por uma reformulação em todos os setores, incluindo a política do clube que, a partir da paixão demonstrada pelo torcedor colorado começou a seguir a seguinte linha de raciocínio: podemos contratar excelentes jogadores, independente do salário, que o torcedor, com sua contribuição, irá “pagar”. Claro que não podemos deixar de lado detalhes como a estrutura de trabalho oferecida pelo clube aos profissionais e o grande potencial das categorias de base do clube.
Enfim, o Internacional finalmente virou clube grande, faz times que entram em competições pensando no título e não apenas pra cumprir tabela.
O sucesso do clube se deve também a grande paixão dos torcedores, que fazem da camisa vermelha a segunda pele, lotando o Beira-Rio sempre que preciso.
É chegada a hora de mais um desses momentos. Apenas 4 anos depois o Inter está novamente numa final de Libertadores. Com o segundo jogo em casa e a vitória fora no primeiro jogo, o Bicampeonato é eminente. E ainda já está em mais um Mundial.
Torna-se difícil descrever em palavras os sentimentos que tomam conta da nação colorada nesse momento. Só quem já viveu esse tipo de situação pode saber como a euforia se sobressai, como a emoção passa por cima da razão levando o espectador, o torcedor, o sócio, o “dono” do clube ao desatino.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

EIXO RIO-SÃO PAULO

Acabou a Copa, voltamos ao Campeonato Brasileiro.
Campeonato este que dificilmente escapa do estado de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Os motivos são muitos e serão citados a seguir, mas o fato é que com extinção do “mata-mata” (falo na competição e não na vida real) equipes que já foram campeãs como Inter, Grêmio, Cruzeiro, Atlético-PR, Atlético-MG, dificilmente voltarão a conquistar o título ou repetir a façanha do Cruzeiro em 2003 que com imensa superioridade levou o caneco por ponto corridos.
As equipes de São Paulo esse ano contam com 6 representantes e o Rio de Janeiro mais 4, ou seja, o tempo gasto com viagens destes clubes é muito menor do que as equipes gaúchas, por exemplo, já que a maioria dos jogos acontecem perto da sua cidade.
Do ponto de vista dos paulistas, ainda temos 2 clubes vizinhos em MG e mais 1 no PR. Sem contar que as outras viagens são curtas (com exceção do Ceará).
O desgaste das equipes descentralizadas, entre os jogos do fim de semana e do meio da semana é maior, prejudicando o rendimento na reta final do Brasileirão. Ainda há o Ceará esse ano que fica lá na “Europa” se olharmos do ponto de vista do Rio Grande do Sul.
Os times aqui do Sul, ainda sofrem com o clima. Muitos dos seus jogos em casa são realizados com chuva, prejudicando a equipe, pois teoricamente o time que joga em casa possui vantagem e prejudicando a torcida no apoio ao seu time.
Convém para as instituições responsáveis pelo esporte que um time de massa vença, como aconteceu nos últimos 5 anos (São Paulo, Corinthians, Flamengo). A empresa dona dos direitos de transmissão pagou para ter o direito entre 2005 e 2008, 300 milhões de dólares e ano passado foi renovado até 2011 por nada menos que R$ 1,4 bilhões. Por isso e outros motivos faz diferença que as equipes que possuem maior torcida a favor e contra (rivais) estejam no topo para render audiência na transmissão dos jogos e consequentemente renderem lucros a esta empresa.
Algumas escalações de árbitros em jogos específicos e também alguns erros de arbitragem já foram colocados à prova. Erros esses, que teriam o intuito de favorecer os clubes de SP e do RJ.
Um dado que dá suporte para o desenvolvimento desse texto é que, se separarmos por regiões, o Sudeste aparece com 31 títulos, o Sul com 7 títulos e Nordeste com 2 títulos. Após a mudança para “pontos corridos” temos 100 % dos títulos no sudeste.
Enfim, os fatos direcionam para mais um título paulista ou carioca. Mineiros e gaúchos apenas “correm por fora”. Claro que surpresas existem e é isso que faz o futebol tão apaixonante.

sábado, 10 de julho de 2010

A HEGEMONIA DAS MARCAS NA COPA

Uma Copa do Mundo à parte. O objetivo desse texto é expor algumas peculiaridades que envolvem a organização de uma Copa, os patrocinadores envolvidos, os fornecedores de material esportivo, o alto giro econômico dentro dos bastidores, etc.
Principalmente durante a Copa do Mundo onde as atenções do planeta estão voltadas para o evento, o esporte torna-se mais que um jogo e passa a ser um espetáculo esportivo, onde qualquer empresa quer ter seu nome divulgado durante a competição.
A temida bola, dessa vez intitulada Jabulani, é fornecida pela Adidas desde quando o objeto passou a ser industrializado. A “guerra” continua dentro da Seleção Brasileira onde há cerca de 10 patrocinadores para a seleção mais visada já que se trata da única Pentacampeã: Guaraná Antarctica, Vivo, Itaú, Seara, Nestlé, entre outras... e o fornecedor de material esportivo, a Nike. Aí começam as divergências já que atualmente os principais jogadores têm seu próprio patrocinador, o caso mais conhecido e recente fica por conta do jogador Kaká que é patrocinado pela Adidas e quando perguntado sobre a bola que vinha sendo altamente criticada antes do início da Copa, deu um sorriso e disse que “era boa”. Não poderia dizer outra coisa, pois se trata de seu patrocinador.
A industrialização do esporte está alcançando patamares nunca antes imaginados, por exemplo: a construção de um novo estádio que custa milhões. Parte do custo é pago por determinada empresa que leva o nome do estádio. É o caso do Emirates Stadium (estádio do Arsenal da Inglaterra) que é uma empresa de transporte aéreo e do Allianz Arena (Estádio do Bayern Munique da Alemanha) que é uma empresa de seguros. No Brasil o estádio do Atlético Paranaense também foi construído dessa forma, o Kyocera Arena.
Prossigo, agora falando sobre os últimos campões do Mundo, não sobre as seleções, mas sim sobre as empresas que fornecem o material esportivo. 1994 a Umbro (que atualmente pertence a Nike) com o Brasil, 1998 a Adidas com a França, 2002 a Nike novamente com o Brasil e 2006 a Puma com a Itália. Quatro diferentes marcas campeãs nas últimas Copas.
Essa disputa entre as principais marcas não fica só dentro de campo, a Nike é considerada a maior empresa do mundo no ramo esportivo, a Adidas é considerada a maior na Europa e como citado anteriormente patrocina a FIFA e a UEFA. A Puma, criada por um dos fundadores da Adidas vem num constante crescimento, principalmente depois que um jogador em 1970 usava chuteira dessa marca, nada menos que Pelé. A partir daí a ascendência da marca não parou passando também pelos pés de Maradona, atualmente Marta (melhor jogadora de Futebol) é patrocinada pela empresa. A marca conta ainda com um grande potencial fora dos gramados levando seu nome com Usain Bolt e as principais equipes da Fórmula 1. A Umbro, maior empresa do Reino Unido atualmente pertence à Nike e só tem força pois fornece material para Inglaterra, considerada ainda uma das potências.
Voltando para a Copa atual: a Adidas levou 12 seleções para o Mundial contra 9 da Nike, 7 da Puma, 1 da Umbro, 1 da Joma e mais 2 marcas desconhecidas completam as 32 seleções. Num pequeno resumo do que aconteceu nos confrontos até aqui (antes da final), a Adidas leva ligeira vantagem contra Puma, 5 a 3 e a Nike leva vantagem contra as duas, também 5 a 3 contra ambas, mas isso fica apenas no detalhe, o que vale mesmo é o título mundial.
Nessa Copa chegamos às quartas de final com o seguinte emparelhamento: de uma lado um confronto da Nike e um da Puma e do outro lado 4 seleções da Adidas, ou seja, já teríamos uma delas na final ou contra Puma ou contra Nike. Tal coincidência levou os críticos a levantarem a suspeita de que a Copa estava comprada, manipulação de resultado para que chegasse nesse ponto dessa forma. Prosseguindo então, chegamos à final entre Adidas x Nike. As duas maiores potências de marcas esportivas se enfrentando num duelo a parte. Uma delas vai retomar a hegemonia já que a atual campeã é a Puma. Esse é um tempero a mais no confronto final já que teremos um campeão inédito.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

DETALHES DO BRASIL

Não poderia deixar de falar sobre os detalhes da eliminação do Brasil, o momento em que o Dunga se afundou com sua prepotência. Nem vou falar sobre a expulsão e blá blá blá, pois me atentarei aos detalhes.
Confesso (como foi colocado em textos anteriores) que confiava na seleção, assim como todos que gostam e “acompanham” o futebol (“acompanham” entre aspas, pois estou deixando de fora aqueles que olham apenas em Copas), os jogadores convocados que deveriam começar os jogos tinham plenas condições de trazer o Hexa.
Aos detalhes do último jogo então: como também foi colocado anteriormente, o Dunga não convocou praticamente nenhum reserva. Os que estavam lá e poderiam mudar alguma pequena coisa eram: Ramires (suspenso), Daniel Alves (titular nesse jogo) e Nilmar (sempre jogando 15 minutos). Resumo dessa história: termina o jogo com uma substituição sobrando para o Dunga sem opção nenhuma. E as substituições realizadas mostraram que ele não é um técnico de Futebol, não se tira um 9 perdendo o jogo sem colocar outro, mas daí só sobrava o Grafite, por isso ele mesmo se afundou na sua “coerência”.
Na seleção do Dunga, ainda temos, lateral jogando de meio campo e meio campo jogando de lateral. No encerramento, tivemos o meio campo jogando de lateral (Michel Bastos), saindo por causa de um cartão amarelo por excessivas faltas, pois não sabe marcar porque não é defensor e o lateral que joga de meio campo (Daniel Alves) se enrolando com a bola sem criatividade nenhuma.
Termino com a arbitragem que influenciou indiretamente no resultado. Se alguém ouviu algum jogador dizendo que o árbitro prejudicou a seleção durante a partida, por favor, não ache que é desculpa de perdedor. Explico: nesse jogo, particularmente, tivemos papéis invertidos, a Holanda jogando com malandragem, cavando faltas, reclamando em todas as jogadas, travando o jogo e o Brasil querendo jogar, tentando impor seu jogo, sua velocidade, começando a aparecer o futebol “moleque”. A partir daí, o árbitro, muito despreparado para esse tipo de situação entrou na onda, parava o jogo, marcava qualquer coisa, dava explicações, pedia calma, irritando quem queria jogar (nesse caso o Brasil), exatamente como a Holanda queria para conter o entusiasmo dos jogadores. Detalhes que no fim resultaram no desequilíbrio da seleção brasileira e naquela bagunça em campo.
No fim das contas não posso deixar de falar: realmente a vontade de ver o Brasil jogar voltou. Uma seleção que fez muitos brasileiros chorarem com a eliminação, diferentemente da Copa de 2006 que o fracasso era anunciado aos quatro cantos, fez retomar o sentimento de patriotismo perante o Futebol.
Mas realmente admito que sem o futebol moleque, sem aquela graça que só o brasileiro sabe fazer, sem as “canetas”, sem os olés, sem aquele futebol ofensivo onde o objetivo é fazer mais gols do que o adversário e não apenas vencer, não tem a mesma graça de se ver a seleção do Brasil em campo.
A questão que fica a partir de agora: é melhor um futebol arte ou um futebol de resultados? O Dunga optou pelo futebol de resultado e não deu certo, em 82 pelo que ouvi falar, era o futebol arte e também não deu certo. Levando em conta que ambos têm a mesma chance de êxito ou fracasso, prefiro um Futebol arte, o Futebol que encanta, o Futebol mágico que só os brasileiros têm capacidade de proporcionar aos olhos dos torcedores.
Enfim, o objetivo para 2014 é unir a vontade de ver o Brasil com o prazer de prestigiar e torcer.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FAVORITOS E PROTAGONISTAS

Sempre quando a Copa do Mundo se aproxima, aparecem os mesmos assuntos: Quem são os favoritos? Quais jogadores podem decidir a Copa?
O assunto Copa do Mundo começa a tomar conta da população a partir do momento que se aproxima a divulgação da lista dos jogadores convocados. Pessoas que detestam e não olham futebol durante 3 anos e 11 meses passam a acompanhar de pertinho o que acontece na Copa.
Bolões, álbuns, figurinhas, estatísticas, começam a fazer parte do dia-a-dia de todo o brasileiro. Apostas sobre o país que vai levar a taça, de um modo geral, cai em cima daqueles que já foram campeões.

Vira e mexe e nas últimas Copas as favoritas são sempre as mesmas: Brasil, Argentina, Alemanha, Itália, Inglaterra (já campeãs) e Espanha e Holanda (que nunca levaram). Uruguai e França que já ganharam Copas, mas não são francas favoritas, apenas “correm por fora” junto com Portugal.
Nenhum favoritismo sem justificativa: alguns fatos e entre parênteses e em negrito uma descrição sobre a estreia.
Começo pelo Brasil, Pentacampeão, 7 finais, 10 vezes entre os 4 primeiros, total favoritismo. (jogou o necessário pra vencer e apenas isso, pra não desgastar mesmo).
7 finais também chegou a Alemanha e mais ainda, 11 vezes entre os 4, fora o Tri. (Venceu e atropelou o futebol amador da Austrália, um pouco sem parâmetros).
Itália, só perde para o Brasil nos títulos, Tetracampeã e atual dona da taça. (Empate e muitas dúvidas, eterno futebol “quadrado”, mas pra Copa funciona).
Argentina Bicampeã, depois que Maradona nasceu sempre estará entre as grandes seleções. (Boa atuação, se não fosse o goleiro da Nigéria, hoje seria o principal destaque da primeira rodada a goleada da Argentina).
Sobre essas 4 seleções ainda há mais: Todas as finais de Copa até hoje sempre teve pelo menos uma delas presente e esse ano não será diferente.
Inglaterra sempre com um futebol certinho, elegante e atualmente com muitos jogadores “estrelas”. (Empate e um futebol “velho”, semelhante à situação do Brasil em 2006, muitas estrelas consagradas, pode funcionar, mas os jogadores tem que quererem e muito).
Holanda sempre chega longe, a “Laranja Mecânica” ainda vive, vai incomodar. (Um futebol certinho e “moderno”, um ótimo conjunto, vai deslanchar)
Por último a Espanha e a eterna dúvida: dessa vez será que vai? Na Eurocopa já provou que pode chegar, mas na Copa do Mundo nunca jogou uma partida semi final de Copa (em 50 ficou em 4º lugar mas tudo era decidido em um quadrangular). Tem uma equipe muito forte e esse ano tem todas as condições de ir longe. (O futebol mais solto da 1ª rodada, mais vertical, mas perdeu...).
Enfim, depois de muitos bate-papos, salas de redação, análises, notícias sobre os “gigantes”, lesões, os favoritos são sempre os mesmos. E esse ano não acredito em surpresas, é muito provável que na final esteja duas das sete seleções listadas como favoritas. Alguma surpresa pode pintar até a semi final como é de praxe ( Coréia do Sul, 2002 – Croácia, 1998 – Bulgária, 1994, etc)

Sobre os protagonistas:
Poucos até hoje chegaram como estrelas, comandavam suas seleções e conseguiram sair da Copa como melhor jogador. Copa do Mundo é diferente. Competição de tiro curto, até a Final são apenas sete jogos em 1 mês pra mostrar para o mundo do que é capaz. Jogadores europeus em final de temporada extremamente desgastado. Uma série de fatores contra, claro que há também os fatores positivos, pois todos esperam a Copa, já que as atenções estão voltadas para lá.
Os jogadores que se destacaram na Liga dos Campeões chegam como candidatos à “dono da Copa”. Junto com eles aqueles que são “chefes” em suas seleções, pois o desempenho da equipe depende de tal jogador.
A Alemanha sem um forte candidato. Quando não há jogadores que desequilibram aparecem os “matadores: Klose e Podolski são os candidatos juntamente com a revelação Oezil, que tem futebol pra surpreender. Pela Espanha aparecem Xavi, maestro do meio campo, pode comandar a Fúria até o topo e no caso de serem artilheiros, Torres e Villa. Caso a Itália chegue à Final pode aparecer o melhor da Copa da Azurra, do contrário, sem chance. Pela Holanda há boas possibilidades, Sneijder, Van Persie e Robben (este prejudicado devido à lesão) comandam a seleção e podem desequilibrar.
Mas os principais candidatos são: Messi, Robinho, Rooney e Cristiano Ronaldo. Quem desses quatro levar sua seleção ao título será eleito o melhor da Copa. Messi, atual melhor do Mundo, comanda sozinho a Argentina com ajuda dos goleadores. Robinho o atual gênio do Brasil, dali saem jogadas imprevisíveis. Rooney com o estilo guerreiro e matador briga até o final pra fazer o gol. Cristiano Ronaldo jogador diferenciado caso consiga o feito de levar Portugal ao título tem que ser o melhor da Copa, pois de modo geral o resto da seleção não ajuda.
Enfim, é muito provável que não fuja disso, mas a FIFA sempre pode surpreender como em 2002, jogada política e
melhor do Mundo pra Oliver Kahn.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

BRASIL NA COPA

A confiança dos torcedores está abalada, apesar da empolgação com a chegada da Copa do Mundo e a expectativa de ver os melhores jogadores em um curto espaço de tempo, a dúvida permanece com relação ao desempenho da Seleção Brasileira no Mundial.
Tal dúvida, minada pela participação frustrante na última Copa e pela convocação do “Técnico” (capitão) Dunga.
Apesar dos fatores negativos levarem a população e alguns comentaristas a previsões pessimistas ao quão longe a seleção canarinho chegará, não podemos deixar de lado que os jogadores que começarão a Copa vêm jogando junto há um bom tempo e o que sempre era a reclamação nas outras Copas, de que a seleção não tinha tempo para treinar, esse ano fica de lado, dando lugar para um “time”. Isso mesmo, a seleção depois de muito tempo é um time e não um amontoado de “estrelas”.
Então, mesmo sabendo que alguns jogadores têm um nível baixo e não poderiam estar ali representando o futebol brasileiro, um futebol alegre, habilidoso, vistoso, ofensivo (assim taxado pelos torcedores e pela imprensa), a seleção chegará longe na Copa sim, beliscará o hexa. Bem verdade que as notícias serão:
- “Brasil joga mal, mas vence 1x0”
- “Com atuação discreta Brasil vence 1x0”
- “Mesmo sem futebol bonito, Brasil vence 1x0”
- “Brasil classifica após 1x0 sofrido”
Não será exatamente o que o povo quer ver: show, espetáculo, dribles, olés, mas sim um futebol eficiente. Copa do Mundo é um “torneio” curto, não dá tempo de ficar dando espetáculo como o time do Santos deu quando jogava fora de casa contra times amadores nas primeiras fases da Copa do Brasil.
Afinal, é Copa do Mundo, amigo!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Espinha Dorsal do Brasil

Julio César, Lúcio, Kaká e Luis Fabiano.
A convocação de Dunga foi coerente, lógica, etc...
Os titulares da seleção são os melhores atualmente mesmo, todo mundo sabe.
Imaginem agora, se algum desses jogadores citados anteriormente tiverem que sair por algum motivo (lesão, suspensão). O Brasil perderá o líder do setor em que tal jogador atua. Sem algum desses jogadores, vejo problemas para a próxima partida com certeza.
Vamos aos reservas imediatos desses jogadores:
Gomes (Julio César), uma incógnita. Praticamente não atuou pela seleção.
Luisão (Lúcio), bom zagueiro. Mas não dará a segurança que a seleção necessita.
Júlio Baptista (Kaká), atuações discretas. Nem ele sabe a posição que rende mais.
Grafite (Luis Fabiano), o mais contestado. Impossível prever como se sairá com a "amarelinha" e ainda na Copa do Mundo.
A conclusão que se chega é que apesar da "coerência" na convocação, o "time" reserva da seleção é extremamente fraco. Salvo 2 ou 3 jogadores que podem entrar e mudar a seleção, ficaremos na torcida para que nenhum dos jogadores titulares fique impossibilitado de atuar. Caso contrário o Hexa estará em risco.