A Copa América está chegando à fase de eliminatórias. Menos mal que jogos desse tipo tendem a ser, pelo menos, mais envolventes porque até agora os jogos não empolgaram.
A baixa média de gols da primeira fase é um dos motivos da queda de popularidade da competição. As seleções entram campo pensando primeiro em defender e a baixa qualidade técnica dos jogadores de meio campo em geral dificulta as ações ofensivas. A bagunça que virou a Copa América também desprestigia muito, uma vez que, o Japão foi convidado para jogar depois a Espanha (felizmente não participaram), algumas seleções participando com seleções de idades olímpicas (máximo 23 anos).
Um fato que vale ser destacado é que os principais jogadores das seleções que jogam na Europa começaram a competição após o fim da temporada desgastante do velho continente e não tiveram férias para descanso. Essa maratona de jogos em sequência prejudica o rendimento do atleta.
Sobre a Seleção Brasileira, primeiro uma rápida crítica a imprensa que pediu uma seleção ofensiva quando Dunga era o comandante e agora que Mano Menezes colocou em campo tais jogadores pedem uma Seleção mais conservadora. Na verdade querem, de qualquer modo, um time que vença de goleada e ponto.
Outro fato é o peso da camisa “Canarinho”. Alguns jogadores que já se aposentaram vestiam a camisa do Brasil e jogavam tanto ou mais do que em seus clubes, mas foram poucos, Ronaldo, Romário, Taffarel, Dunga, Bebeto, Roberto Carlos e talvez mais algum.
Atualmente vemos jogadores que desequilibram em suas equipes e que na seleção não conseguem jogar bem. No caso do Messi da Argentina é diferente, pois o problema lá são os companheiros de baixa qualidade, principalmente na defesa. Na Seleção Brasileira fica apenas o fato da falta de vontade de representar uma nação, fato confirmado nos minutos em que Ronaldo estava em campo para sua despedida, que foram os únicos 15 minutos que o Brasil jogou com vontade e excelência esse ano.
(Texto escrito dia 15/7)
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