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sexta-feira, 2 de julho de 2010

DETALHES DO BRASIL

Não poderia deixar de falar sobre os detalhes da eliminação do Brasil, o momento em que o Dunga se afundou com sua prepotência. Nem vou falar sobre a expulsão e blá blá blá, pois me atentarei aos detalhes.
Confesso (como foi colocado em textos anteriores) que confiava na seleção, assim como todos que gostam e “acompanham” o futebol (“acompanham” entre aspas, pois estou deixando de fora aqueles que olham apenas em Copas), os jogadores convocados que deveriam começar os jogos tinham plenas condições de trazer o Hexa.
Aos detalhes do último jogo então: como também foi colocado anteriormente, o Dunga não convocou praticamente nenhum reserva. Os que estavam lá e poderiam mudar alguma pequena coisa eram: Ramires (suspenso), Daniel Alves (titular nesse jogo) e Nilmar (sempre jogando 15 minutos). Resumo dessa história: termina o jogo com uma substituição sobrando para o Dunga sem opção nenhuma. E as substituições realizadas mostraram que ele não é um técnico de Futebol, não se tira um 9 perdendo o jogo sem colocar outro, mas daí só sobrava o Grafite, por isso ele mesmo se afundou na sua “coerência”.
Na seleção do Dunga, ainda temos, lateral jogando de meio campo e meio campo jogando de lateral. No encerramento, tivemos o meio campo jogando de lateral (Michel Bastos), saindo por causa de um cartão amarelo por excessivas faltas, pois não sabe marcar porque não é defensor e o lateral que joga de meio campo (Daniel Alves) se enrolando com a bola sem criatividade nenhuma.
Termino com a arbitragem que influenciou indiretamente no resultado. Se alguém ouviu algum jogador dizendo que o árbitro prejudicou a seleção durante a partida, por favor, não ache que é desculpa de perdedor. Explico: nesse jogo, particularmente, tivemos papéis invertidos, a Holanda jogando com malandragem, cavando faltas, reclamando em todas as jogadas, travando o jogo e o Brasil querendo jogar, tentando impor seu jogo, sua velocidade, começando a aparecer o futebol “moleque”. A partir daí, o árbitro, muito despreparado para esse tipo de situação entrou na onda, parava o jogo, marcava qualquer coisa, dava explicações, pedia calma, irritando quem queria jogar (nesse caso o Brasil), exatamente como a Holanda queria para conter o entusiasmo dos jogadores. Detalhes que no fim resultaram no desequilíbrio da seleção brasileira e naquela bagunça em campo.
No fim das contas não posso deixar de falar: realmente a vontade de ver o Brasil jogar voltou. Uma seleção que fez muitos brasileiros chorarem com a eliminação, diferentemente da Copa de 2006 que o fracasso era anunciado aos quatro cantos, fez retomar o sentimento de patriotismo perante o Futebol.
Mas realmente admito que sem o futebol moleque, sem aquela graça que só o brasileiro sabe fazer, sem as “canetas”, sem os olés, sem aquele futebol ofensivo onde o objetivo é fazer mais gols do que o adversário e não apenas vencer, não tem a mesma graça de se ver a seleção do Brasil em campo.
A questão que fica a partir de agora: é melhor um futebol arte ou um futebol de resultados? O Dunga optou pelo futebol de resultado e não deu certo, em 82 pelo que ouvi falar, era o futebol arte e também não deu certo. Levando em conta que ambos têm a mesma chance de êxito ou fracasso, prefiro um Futebol arte, o Futebol que encanta, o Futebol mágico que só os brasileiros têm capacidade de proporcionar aos olhos dos torcedores.
Enfim, o objetivo para 2014 é unir a vontade de ver o Brasil com o prazer de prestigiar e torcer.

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