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sábado, 16 de outubro de 2010

ÉTICA NO ESPORTE

Definida como o conjunto de regras de conduta, a ética no esporte ressurge como um dos principais assuntos no mundo esportivo devido a acontecimentos recentes ligados à diversas modalidades. Vamos a alguns fatos:
Há alguns anos na Fórmula 1, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, foi severamente criticado por ter obedecido uma ordem da equipe para deixar seu companheiro, Michael Schumacher, passar. Na mesma modalidade Nelson Piquet foi acusado de bater o carro de propósito para favorecer seu companheiro Fernando Alonso. E esse ano mais um episódio envolvendo brasileiro dessa vez com Felipe Massa “abrindo caminho” para Fernando Alonso ganhar a posição.
No Futebol a famosa “mão de Deus” do Maradona enganando o árbitro durante uma Copa do Mundo ainda repercute nos meios de comunicação. Acontecimento semelhante foi o gol que classificou a França para a última Copa onde Thierry Henry dominou a bola intencionalmente com a mão, dando assistência para um gol irregular. E ainda estamos chegando ao momento do Campeonato Brasileiro das famosas “malas”, preta ou branca, onde alguns clubes oferecem recompensas à outra equipe em caso de resultado favorável.
O caso mais recente aconteceu no Voleibol onde a Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, revoltada com o regulamento que foi constituído para favorecer a seleção local, perdeu um jogo propositalmente para enfrentar Seleções teoricamente mais fracas na próxima fase. Na mesma competição outras equipes já haviam jogado de tal forma.
Devido à complexidade e a dificuldade de entendimento do assunto, podemos analisar por vários pontos de vista e cada caso deve ser analisado individualmente.
No caso do Rubinho era permitido pelo regulamento o “jogo de equipes”, já no caso do Massa, não era mais e a equipe foi punida, apenas multa, mas foi. O caso Nelsinho já é mais delicado, pois ele causou um acidente de propósito, colocando a corrida em risco.
No Futebol, colocar a mão na bola é uma infração, independente da situação. O árbitro existe para assinalar a irregularidade punindo o atleta com o cartão ou não. No caso das “malas”, um bônus já é ofertado pelo próprio clube, extra oficialmente, no caso de êxito e um incentivo a mais de outro clube para jogar pela vitória não parece uma ação inválida.
Já na Copa do Mundo de Voleibol, o regulamento proporcionou a situação de que perder, naquele momento, seria melhor do que ganhar. Por isso algumas equipes não fizeram questão de jogar pela vitória.
Até que ponto as ações devem ser aceitas durante uma competição para se chegar ao título? Para limitar essas atitudes existem normas que regulamentam as competições. Nesse ponto onde devemos cobrar que as mesmas sejam elaboradas com ética e honestidade, para que não haja margem para esses tipos de situações e os infratores sejam devida e severamente punidos. Assim sendo vencerá o melhor com justiça.

2 comentários:

  1. essa falta de ética não se para por ai... estava agora mesmo lendo uma reportagem onde o goleiro Renê do Bahia foi pego no exame anti doping por uso de uma substância de um remédio que a mulher dele deu sem saber... a reportagem diz que em seu julgamento o goleiro de 33 anos chorou dizendo que poderia ser o fim da carreira dele pois ele pegou 1 ano de suspensão... Ai me veio a cabeça uma coisa que sempre reclamei e contestei que foi o caso Jobson, onde ele mesmo comprovado que fez uso das drogas crack e cocaína pegou apenas 6meses onde deveria ser banido do esporte (6 meses tempo que souza do grêmio ficou parado, mas não por uso de drogas mas por lesão assim como muitos jogadores) essa questão seria o que? falta de ética, critério ou outra coisa?

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  2. Excelente colocação...na verdade são as 3 coisas. Falta de ética na criação de sanções, um despreparo das pessoas responsáveis e como as leis/regras são criadas em diferentes épocas, as punições ficam sem critério algum, ou seja, no meio esportivo no Brasil sempre se espera acontecer alguma coisa ilegal ou no mínimo estranha para assim se "criar" uma nova regra ao invés de se planejar e criar regulamentos sensatos prevendo as anormalidades.

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