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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

OS LIMITES DO ESPORTE

A discussão sobre até que ponto o esporte traz benefícios para o ser humano volta a ser discutido pelos meios de comunicação, isso porque as lesões entre os atletas profissionais vêm aumentando. Para começar a debater alguns pontos, faz-se necessário a separação entre esporte de rendimento e esporte visando à saúde.
O esporte que tem como objetivo uma melhor qualidade de vida é aquele orientado, onde não há um esforço máximo e muito menos uma sobrecarga no exercício realizado. Mesmo as pessoas que realizam atividades visando o prazer e, principalmente os esportistas de finais de semana, devem passar por uma avaliação para ter conhecimento de suas condições físicas.
O esporte de alto nível ocasiona lesões que prejudicam o ser humano para o resto da sua vida. Atualmente o esporte competitivo vem exigindo níveis mais elevados na preparação física e no esforço máximo dos atletas, mas até que ponto isso é favorável ou prejudicial?
Médicos citam que crianças com 11, 12 anos que são ligadas ao rendimento já possuem problemas no joelho devido à fase de crescimento que se encontram.
Exemplos de lesões e limitações não faltam: O Nadador Australiano Yan Thorpe, campeão olímpico, se aposentou aos 24 anos porque as lesões não o deixavam mais treinar. O jogador de futebol Ronaldo já passou por 8 cirurgias. Jogadores de voleibol acumulam problemas crônicos, tanto no ombro quanto no tornozelo devido ao esforço repetitivo.
A vida no esporte de alto nível de um atleta é cada vez mais curta, pois o mesmo passa por momentos de sobrecarga no treinamento e está sempre buscando superar seus limites. No futebol, por exemplo, um jogador aos 30 anos já está sendo considerado velho, pois não consegue acompanhar fisicamente os atletas mais novos.
Nos esportes coletivos como o futebol e o voleibol há a possibilidade de se afastar por um período para tratamento e recuperação de lesão e alguém irá ficar no seu lugar na equipe, já em esportes individuais, esse tempo acaba sendo menor porque não há um substituto que vai correr, nadar ou jogar tênis pelo atleta lesionado. Mesmo levando em conta que o sonho de se tornar um campeão motiva a pessoa a superar a dor, devemos refletir, qual a responsabilidade dos pais e dos profissionais e do próprio atleta na sua relação com a lesão?

Um comentário:

  1. Reportagem da globo.com afirma que já chega a 141 o número de lesionados no Campeonato Brasileiro...um absurdo

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