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domingo, 10 de abril de 2011

SONHO E PATRIOTISMO

O objetivo de um atleta profissional é ter a chance de representar seu país em um Campeonato Mundial ou em uma Olimpíada na sua modalidade. Mas essa oportunidade vai além de um simples objetivo, é um orgulho pessoal e para a população de seu país.


Em alguns países esse patriotismo é acentuado no esporte. Nos Estados Unidos, por exemplo, a preparação visando às competições profissionais começa ainda na fase escolar e se intensifica nas universidades. Em países rígidos é praticamente uma obrigação representar com excelência sua pátria, Cuba, China e Coréia do Norte são exemplos clássicos.


No Brasil o sentimento de defender o país esportivamente é exaltado pelos meios de comunicação e muito valorizado pela população. No ciclo passado da Seleção Brasileira de Futebol quando Dunga assumiu o cargo de técnico da seleção, esse sentimento de “amor” ao país e à camisa que se veste tentou ser resgatado junto aos jogadores convocados e aos torcedores, uma vez que houve reclamações do povo afirmando que os atletas que estavam representando o Brasil anteriormente não se importavam realmente com o país e eram taxados de mercenários.


A Seleção não obteve o sucesso em campo, mas o objetivo de estimular novamente o sentimento de patriotismo por parte das pessoas e a torcida para a Seleção foi alcançado. Atualmente com o técnico Mano Menezes a Seleção está bem prestigiada e os jogadores que foram convocados pela primeira vez parecem demonstrar um orgulho diferente e maior, diferentemente da época anterior.


Nos esportes que são tradicionais no Brasil além do Futebol, principalmente os coletivos e alguns individuais essa honra de representar o país também é reconhecida, mas em outros momentos há um descaso preocupante por parte da população e principalmente pelas Confederações onde os atletas ficam desamparados financeiramente, dificultando o treinamento.


Esperamos que a estrutura esportiva das olimpíadas que será realizada no Rio de Janeiro possa realmente impulsionar o país para se tornar uma potência Olímpica, e aumentar esse orgulho de representar o Brasil, pois “matéria prima” tem de sobra, falta incentivo financeiro e estrutura para isso virar realidade.

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