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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

CRISE?

Há algum tempo a crise econômica mundial virou notícia em diversos meios de comunicação, houve muitas demissões em grandes empresas para redução de gastos e consequentemente diminuição no faturamento. Essa crise, inevitavelmente atingiu diretamente o esporte a nível mundial.
Na Fórmula 1 houve a imposição de regras que estabelecem um gasto máximo de cada equipe anualmente. Na NBA (Basquete Americano) há um limite da folha salarial de cada equipe com grandes multas caso tal regra não seja respeitada. No Voleibol, algumas equipes brasileiras conseguiram igualar a oferta dos clubes europeus graças a fortes patrocínios de multinacionais, caso do clube Pinheiros patrocinado pela SKY.
No futebol os clubes brasileiros entraram em um processo de reformulação de ideias para poderem contornar essa situação, não serem tão prejudicados pela crise e conseguiram chegar perto de alguns clubes europeus milionários. Pouco tempo atrás, as equipes brasileiras não conseguiam competir com os altos salários ofertados pelos clubes do exterior e atualmente já conseguem “repatriar”, contratar e segurar grandes estrelas (Ronaldo, Fred, Roberto Carlos, D’Alessandro, Deco, Ricardo Oliveira, Neymar, Ganso, Felipão)
Essa ação se deve pela transformação de um clube de Futebol em empresa, estratégias de marketing são criadas para que o clube possa arrecadar mais e tenha condições de bancar os altos salários dos jogadores. Novos modelos de camisas são lançados, bonecos dos jogadores, modalidades de sócio-torcedor, a estrutura oferecida para o torcedor vem melhorando (mesmo ainda estando longe do ideal), além é claro do dinheiro recebido da televisão que aumentou e dos fortes patrocinadores envolvidos. Isso tudo é muito pioneiro no Brasil. Na Europa, por exemplo, os estádios funcionam como um shopping, há todo tipo de produto do clube à venda para os torcedores que não passam por meros espectadores, eles acabam se tornando um “torcedor consumidor”.
Então, essa “crise” pode ser vista como uma excelente oportunidade para evolução dos clubes brasileiros, já que as grandes potências da Europa não conseguiram segurar e contratar todos os jogadores desejados alegando problemas financeiros.

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