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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PATROCINADOR

Uma das fontes financeiras de sobrevivência de uma equipe de Futebol é o patrocínio, através dele o clube arrecada uma grande quantia para suprir os gastos anuais. Esse texto tem como objetivo descrever sobre algumas peculiaridades dos bastidores desse tipo de parceria.
Começamos pela dupla grenal, que foram “reféns” do banrisul por um bom tempo. Primeiro porque no Rio Grande do Sul é praticamente impossível encontrar uma empresa que aceite patrocinar apenas um dos dois clubes e segundo porque o dinheiro do patrocínio vinha em forma de abatimento nas dívidas das duas equipes (valores esses construídos devido aos empréstimos). Atualmente essa dívida não existe mais e eles recebem normalmente.
Um caso desproporcional acontece no Rio de Janeiro, onde as empresas estatais mistas investem seu dinheiro (mista é a empresa onde parte dela é pública e parte é privada, do contrário das estatais públicas onde 100% pertencem à União). O Flamengo teve por muitos anos a Petrobrás como patrocinador e o Vasco da Gama em plena Série B conseguiu fechar com a Eletrobrás competindo contra equipes patrocinadas por empresas regionais.
Na Europa temos o curioso caso do Barcelona que não possui patrocinador. Estampa em sua camisa “Unicef” divulgando a agência da ONU. Segundo o próprio clube o dinheiro dos sócios supre as necessidades financeiras.
Voltando ao Brasil a principal ação de patrocinador dos últimos anos cabe ao grupo Silvio Santos. No momento em que o Ronaldo chegou ao Corinthians o foco da Rede Globo passou a ser eles (Ronaldo e Corinthians). Todos os jogos do time transmitidos pela emissora e entrevistas a todo o momento durante alguns poucos meses. Nesse momento empresas do grupo Silvio Santos (rival da Rede Globo) começam a aparecer na camisa do Corinthians e em bonés usados por Ronaldo.
A partir disso, a Globo passou a se distanciar do Corinthians e de Ronaldo mudando o foco novamente para as equipes do Rio de Janeiro. Vendo isso, entende-se que onde há um grande capital envolvido sempre há um porquê nas ações das empresas e dos clubes.

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