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domingo, 26 de setembro de 2010

MEDICINA ESPORTIVA

A parte médica no meio esportivo passou por um processo evolutivo muito grande nos últimos anos. O tempo de tratamento das lesões diminuiu significantemente, a recuperação e a volta às atividades é mais rápida.

O que não é do conhecimento de todos é que o Brasil é um dos países top quando falamos em medicina esportiva (lesões, cirurgia, fisioterapia, reabilitação, prevenção). A Europa, por exemplo, tão bem conceituada em tudo, dispõe de tratamentos precários dificultando a recuperação do atleta.

Atletas que atuam no exterior (não apenas jogadores de futebol), quando se lesionam gravemente, vêm realizar a cirurgia (quando preciso) e o tratamento de recuperação no Brasil. No meio futebolístico um dos destaques fica por conta do médico da Seleção Brasileira, José Luiz Runco, que operou os mais graves casos de lesões como as duas cirurgias de Ronaldo. Na parte de recuperação estão na frente o São Paulo e o Santos, possuindo uma das melhores estruturas para reabilitação de atletas.

Falar em medicina esportiva também é falar do limite físico. Há a necessidade de estar sempre buscando evoluções nesta área, pois a preparação física, que também vem avançando muito, acaba ultrapassando os limites dos atletas, ocasionando sucessivas lesões. Casos recentes como o do jogador Fred do Fluminense, Ronaldo do Corinthians e do Kaká durante a Copa do Mundo que gerou e ainda gera muita polêmica devido ao fraco desempenho no Mundial.

Cabe uma reflexão, mesma tendo o conhecimento de que a medicina pode recuperar praticamente todo tipo de lesão sem deixar sequelas (exclui-se aqui, principalmente, as lesões no coração que em alguns casos não há tratamento), até que ponto o esforço humano pode suportar? Quais são os limites que o corpo de um atleta pode suportar sem que o mesmo seja prejudicado futuramente?

O jeito é ficar na torcida para que a preparação física não se sobressaia totalmente em detrimento da técnica, seja em qualquer esporte.

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